Uma boa pontuação na avaliação do MEC é indispensável para que as Instituições de Educação Superior (IES) garantam novas inscrições e salas cheias de estudantes.
Isso porque muitas pessoas levam em consideração a nota dada pelo Ministério da Educação na hora de decidir em qual IES ingressar. Afinal, começar o caminho profissional é um grande passo, e contar com o melhor e mais qualificado ensino é imprescindível para que o sucesso seja garantido.
Nesse contexto, as IES precisam investir na qualidade do ensino, da infraestrutura e do corpo docente para atender minimamente aos requisitos de avaliação do MEC e, dessa forma, alcançar o objetivo de obter uma boa nota.
Mas você sabe o que é avaliado na IES, quais são os indicadores de qualidade do MEC, como eles funcionam na prática e como podem ser consultados pelo público em geral?
Neste texto, vamos esclarecer dúvidas, explicar mais sobre o assunto e dar dicas valiosas para as instituições se prepararem para a avaliação do Ministério da Educação. Boa leitura!
Índice
Quais são os processos de avaliação do MEC?
Como funciona a avaliação do MEC?
Quais são os instrumentos de avaliação do MEC?
Quais são os indicadores de qualidade das IES?
Como se preparar para a avaliação do MEC?
Como funciona a avaliação do MEC nas bibliotecas da IES?
Como preparar a biblioteca da IES para a avaliação do MEC?
Como consultar a avaliação do MEC?
O que é a avaliação do MEC?
A avaliação do MEC é realizada periodicamente tanto em instituições de educação básica quanto no ensino superior, a fim de atestar a qualidade do aprendizado em cada uma delas.
O Ministério da Educação é o órgão governamental federal cuja responsabilidade é garantir a regulamentação e fiscalização da educação em todo o território nacional.
Foi criado em 1930 pelo governo do então presidente Getúlio Vargas, com o nome de Ministério dos Negócios da Educação e Saúde Pública.
A sigla MEC, bastante conhecida hoje em dia, surgiu apenas em 1953, quando a área de Saúde adquiriu autonomia e surgiu o Ministério da Educação e Cultura, com o objetivo de assegurar o ensino de qualidade no país.
Uma vez que o Ministério da Educação tem a função de cuidar de todo o sistema educacional brasileiro, desde a educação infantil até o ensino superior, passando pela elaboração e execução da Política Nacional de Educação, ele realiza avaliações nas instituições. Elas servem como base para o desenvolvimento de políticas públicas.
Para analisar a educação básica em larga escala, há a Prova Brasil e o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Essas são avaliações para diagnóstico desenvolvidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC).
Elas visam a verificar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro, por meio de testes padronizados e questionários socioeconômicos.
Mas vamos focar, nesse artigo, na avaliação do MEC voltada à educação superior, cujo objetivo é analisar: as instituições em si, os cursos e o desempenho dos estudantes.
Entenda mais sobre os processos de avaliação do MEC a seguir!
Quais são os processos de avaliação do MEC?
A avaliação do MEC é feita por meio do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), composto pelo Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), pela Avaliação de Cursos de Graduação e pela Avaliação Institucional, que é realizada por avaliadores in loco
O principal objetivo da avaliação do Ministério da Educação é assegurar a qualidade das IES e o bom desempenho acadêmico de seus alunos, garantindo que o ensino superior do Brasil seja de alto nível, levando em consideração padrões brasileiros e mundiais. Na prática, isso significa também a formação de profissionais de qualidade que serão inseridos no mercado de trabalho.
Além disso, o Sinaes tem como função promover o aprofundamento dos compromissos e responsabilidades sociais das instituições. Isso acontece por meio da valorização de sua missão pública, da promoção dos valores democráticos, do respeito à diferença e à diversidade, da afirmação da autonomia e da identidade institucional.
Como surgiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes)?
O Sinaes consiste em um mecanismo de avaliação criado pelo MEC para realizar o acompanhamento de todas as instituições brasileiras que oferecem educação de nível superior.
Criado pela Lei n° 10.861, de 14 de abril de 2004, ele é pautado por três componentes, como indicamos anteriormente: a avaliação das instituições, dos cursos e do desempenho dos estudantes.
Cabe ao Sinaes avaliar todos os aspectos que envolvem esses três eixos, o que inclui:
- Ensino;
- Pesquisa;
- Extensão;
- Responsabilidade social;
- Gestão da instituição;
- Corpo docente;
- Instalações;
- Desempenho dos alunos.
Os processos avaliativos são coordenados e supervisionados pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes), sendo que a operacionalização é de responsabilidade do Inep.
Quais são os objetivos da avaliação do MEC?
A avaliação do MEC tem como objetivo:
- Identificar o mérito e valor das instituições, áreas, cursos e programas, nas dimensões de ensino, pesquisa e extensão, gestão e formação;
- Melhorar a qualidade da educação superior, orientando a expansão da oferta;
- Promover a responsabilidade social das instituições de educação superior, respeitando a sua identidade institucional e autonomia.
Sendo assim, as informações obtidas com o Sinaes são usadas:
- Pelas IES para orientar a sua eficácia institucional e efetividade acadêmica e social;
- Pelos órgãos governamentais, para orientar o desenvolvimento de políticas públicas;
- E pelos estudantes, pais de alunos e público em geral, para orientar decisões ligadas à realidade dos cursos e das instituições.
Como funciona a avaliação do MEC?
O Ministério da Educação avalia questões institucionais das IES, além de ensino, administração da instituição, pesquisa, extensão, desempenho dos alunos, responsabilidade social, corpo docente e instalações físicas.
Os três principais indicativos de qualidade avaliados são:
Leia também: como funciona o Enade?
A avaliação de qualidade das IES considera dez dimensões, sendo elas:
- Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI);
- Política para ensino, pesquisa, pós-graduação e extensão;
- Responsabilidade social da IES;
- Comunicação com a sociedade;
- As políticas de pessoal, carreiras do corpo docente e de técnico-administrativo;
- Organização de gestão da IES;
- Infraestrutura física;
- Planejamento de avaliação;
- Políticas de atendimento aos estudantes;
- Sustentabilidade financeira.
Porém, a avaliação dos cursos considera apenas três dimensões, sendo elas:
- Organização didático-pedagógica;
- Perfil do corpo docente;
- Instalações físicas.
Leia também: Saiba tudo sobre as características, como funciona e a legislação da pós-graduação lato sensu
Quais são os instrumentos de avaliação do MEC?
A avaliação proposta pelo Sinaes conta com algumas etapas e instrumentos, são elas: a autoavaliação e a avaliação externa.
Confira a seguir:
Autoavaliação
Essa primeira etapa é conduzida pela Comissão Própria de Avaliação (CPA), que articula um estudo reflexivo da IES. Sua função é coordenar o processo interno da instituição.
Dessa forma, a autoavaliação contribui para a identificação dos meios e recursos necessários para a melhoria da IES. Além disso, as CPAs tem a finalidade de analisar os acertos e os erros do próprio processo de avaliação.
Os critérios precisam seguir um roteiro geral, proposto em nível nacional. As CPAs devem ser cadastradas no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), uma instituição vinculada ao Ministério da Educação.
Avaliação externa
Essa avaliação é feita por membros externos, designados pelo Inep. A comissão é formada por profissionais pertencentes à comunidade acadêmica e científica. Além de analisarem a autoavaliação de cada IES, eles também fazem suas próprias observações.
A avaliação externa leva em consideração diversos pontos, como:
- infraestrutura e instalações;
- acervo da biblioteca;
- gestão da instituição;
- qualidade do corpo docente, levantando número de professores mestres e doutores;
- pesquisa e responsabilidade social.
Isso significa que essa avaliação compara os objetivos, resultados e pontos declarados pela instituição em sua autoavaliação com aquilo que os avaliadores observam sobre a realidade institucional.
Como são avaliadas as estruturas físicas das IES?
Muitas IES ao se prepararem para serem avaliadas pelo MEC se preocupam apenas com os aspectos didáticos, pedagógicos e com o corpo docente, porém as estruturas físicas representam um importante critério para conseguir uma boa avaliação.
Como os critérios de avaliação do percurso didático-pedagógico e a avaliação do corpo docente são variáveis de acordo com o curso, confira aqui como, de maneira geral, é feita a avaliação do MEC.
Para atingir a nota 4 do Ministério da Educação quanto à infraestrutura, é verificado se a instituição atende às necessidades de seus cursos, considerando:
- O conforto das instalações para os estudantes durante as aulas;
- Se os espaços passam por manutenções regulares;
- Se existem recursos de comunicação e TI necessários para as atividades que serão realizadas; e
- Se existe possibilidade de flexibilização da configuração dos espaços, a fim de potencializar a aprendizagem.
Já para obter o conceito 5 no sistema de pontuação do MEC, a sala de aula precisa disponibilizar para os estudantes recursos para além dos acima descritos.
4 dicas de infraestrutura para a avaliação do MEC
Levando em consideração os aspectos de avaliação do MEC, confira agora 4 dicas para melhorar a avaliação da sua instituição de ensino quanto à estrutura:
- Garanta o conforto das instalações;
- Realize manutenções frequentes;
- Invista em recursos de comunicação e TI;
- Pense em estruturas que possam ser alteradas de acordo com as necessidades.
Entenda cada item:
1. Garanta o conforto das instalações
Os estudantes passam parte significativa do seu dia em sala de aula ou aproveitando os espaços da universidade para estudar.
Assim, as estruturas físicas adequadas melhoram o desempenho dos estudantes, e por isso é necessário que o espaço de sala de aula seja adaptado às necessidades e aos diversos tipos corporais dos estudantes.
Outros fatores que devem ser levados em conta em conta quando o assunto é conforto:
- Limpeza da sala;
- Acústica adequada;
- Espaços acessíveis e inclusivos;
- Espaços bem iluminados; e
- Ventilação dos ambientes.
2. Realize manutenções frequentes
As instituições de ensino recebem centenas e até milhares de estudantes todos os dias, fazendo com que os espaços sejam utilizados por vezes repetidas. Tudo isso desgasta não só o espaço físico, mas também a mobília das faculdades e centros universitários.
Por isso, é fundamental realizar manutenções frequentes a fim de identificar possíveis melhorias e até mesmo substituições, caso sejam necessárias
3. Invista em recursos de comunicação e TI
Todos os equipamentos que venham para somar ao aprendizado dos estudantes são bem-vindos.
Por isso, é essencial que as salas de aulas contem com computadores, projetores e demais ferramentas tecnológicas que incentivam a comunicação e a troca de conhecimento entres os estudantes.
Embora esse investimento possa parecer custoso, o retorno pedagógico é imenso, podendo ajudar não só na avaliação de estrutura como na avaliação didático-pedagógica do MEC.
4. Pense em estruturas que possam ser alteradas de acordo com as necessidades
O mobiliário de uma Instituição de ensino precisa ser pensado de maneira que possa ser configurado de acordo com as necessidades dos cursos e das aulas.
Nesse sentido, trabalhos em grupo, discussões e debates exigem configurações espaciais diferentes. Assim, as carteiras, mesas e bancadas devem atender a essas necessidades.
Censo da Educação Superior
O Censo da Educação Superior também é realizado pelo Inep. Trata-se de um instrumento de pesquisa das IES que coleta informações sobre infraestrutura, vagas oferecidas, candidatos, matrículas, ingressantes, concluintes e docentes.
Para tanto, utiliza as informações do cadastro do sistema e-MEC, que veremos em detalhes adiante. Nele, são mantidos os registros de todas as instituições de educação superior, seus cursos e locais de oferta
Os objetivos do Censo incluem:
- Oferecer informações estatísticas confiáveis, que ajudem a conhecer e acompanhar o sistema brasileiro de educação superior.
- Subsidiar o Ministério da Educação com informações estatísticas para as atividades de acompanhamento e avaliação, programas de expansão e de melhoria da qualidade deste nível de ensino, entre outros;
- Disponibilizar dados para o cálculo de indicadores que fundamentam a formulação e a implementação de políticas públicas;
- Contribuir com o trabalho dos gestores das IES e demais gestores de governo, de instituições de âmbito público ou privado, pesquisadores, especialistas e estudantes do Brasil e de outros países, bem como de organismos internacionais.
Cadastro de cursos e instituições
Essa avaliação é feita pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes), órgão colegiado de coordenação e supervisão do Sinaes. Na avaliação, as informações sobre o cadastro das IES e de seus cursos são levantadas e disponibilizadas para acesso público.
Entre as atribuições do Conaes, estão também: propor e avaliar as dinâmicas, procedimentos e mecanismos da avaliação institucional, de cursos e de desempenho dos estudantes; e, anualmente, submeter à aprovação do MEC a relação dos cursos cujo os estudantes farão o Enade.
Leia também: universidade, faculdade ou centro universitário: entenda as diferenças
Juntos, todas esses instrumentos possibilitam que sejam atribuídas notas, ordenadas numa escala com cinco níveis, que são divulgadas para consulta do público.
O que é o e-MEC?
De acordo com o Ministério da Educação, o e-MEC é um portal eletrônico de acompanhamento dos processos que regulam a educação superior no Brasil.
Criada em 2007, a plataforma tem por objetivo tornar todas estas solicitações mais rápidas e eficientes. As IES podem fazer pedidos de regulamentação e acompanhar o andamento deles de forma totalmente on-line.
O portal também incorpora o Cadastro e-MEC. Esta ferramenta é uma base de dados oficial e única de informações das IES subordinadas ao sistema federal de ensino, e dos cursos de graduação e pós por elas oferecidos.
Quais informações podem ser consultadas no e-MEC?
Por meio do e-MEC, você pode consultar informações essenciais para o funcionamento de sua IES. Confira abaixo as funcionalidades do portal:
- Cadastro e-MEC: saber se uma IES é credenciada pelo MEC;
- Consultar notas da IES e dos cursos por ela oferecidos;
- Solicitar e acompanhar pedidos de credenciamento MEC e recredenciamento institucional;
- Processos de aditamento de atos autorizativos;
- Solicitar e acompanhar pedidos de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de curso MEC;
- Acesso a manuais de instrução, na aba “Documentos de Apoio ao Sistema”;
- Inscrições para o Banco de Avaliadores do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (BASis);
- Tirar dúvidas sobre os processos do MEC, na aba “Perguntas Frequentes”.
Como saber se uma IES é credenciada pelo MEC?
Para verificar se uma instituição é credenciada pelo MEC, você deve entrar no e-MEC, plataforma digital que oferece um banco de dados, agrupando todas as IES brasileiras.
Confira o passo a passo para checar o credenciamento:
- Acesse o portal e-MEC;
- Clique na aba “Consulta avançada”, e selecione “Instituição de Educação Superior”;
- Preencha o quadro com pelo menos uma informação a respeito da IES (quanto mais dados você fornecer, mais específicos serão os resultados);
- Digite o código de verificação ao final da tela;
- Clique em pesquisar;
- Se a IES estiver credenciada pelo MEC, ela aparecerá nos resultados.
Quais são os indicadores de qualidade das IES?
Como citamos anteriormente, muitos alunos ingressantes na educação superior consultam os indicadores de qualidade do MEC na hora de decidir pela IES. Afinal, ter uma boa nota é sinônimo de ter um bom ensino, além de boa infraestrutura e um corpo docente qualificado.
De acordo com a Portaria Normativa nº 840, de 34 de agosto de 2018, compete ao Inep definir, calcular e divulgar, em ato próprio, os indicadores da educação superior, provenientes de suas bases de dados e de outras bases oficiais que possam ser agregadas a fim de subsidiar as políticas públicas voltadas para o setor.
Art. 62. Compete ao Inep propor, calcular e divulgar Indicadores de Qualidade da Educação Superior, segundo metodologias específicas, aprovadas pela Conaes, registradas anualmente em notas técnicas.
- 1º Os insumos utilizados para fins de cálculo e divulgação dos Indicadores de Qualidade da Educação Superior serão provenientes do Enade e/ou de outras bases de dados oficiais.
- 2º Serão considerados válidos, para fins de cálculo dos Indicadores de Qualidade da Educação Superior, todos os resultados dos estudantes com presença devidamente registrada no local de aplicação de prova designado pelo Inep e que tenham realizado o Enade nas condições de aplicação previstas nos documentos constitutivos do Exame.
Nesse contexto, o MEC possui quatro indicadores de qualidade para avaliação da educação superior: Conceito Preliminar de Cursos (CPC), Índice Geral de Cursos (IGC), Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD) e Conceito Enade.
Conceito Preliminar de Cursos (CPC)
O Conceito Preliminar de Curso é um dos índices de avaliação do MEC, calculado e divulgado no ano seguinte à realização do Enade, que avalia o desempenho dos estudantes, levando os resultados do Exame em consideração.
Além disso, o CPC avalia o processo formativo e a qualidade do corpo docente, infraestrutura, instalações e recursos didático-pedagógicos.
Entenda o peso de cada um destes aspectos na nota final do Conceito Preliminar de Curso:
- Desempenho dos estudantes (20%): medido por meio das notas dos estudantes concluintes do curso no Enade.
- Valor agregado pelo processo formativo (35%): medido por meio do IDD (Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado). Para esse cálculo, é considerado o desempenho do aluno e as suas características no momento em que entra e sai do curso, e os demais elementos variados que afetam o seu desempenho enquanto estudante.
- Corpo docente (30%): baseado em informações obtidas a partir do Censo da Educação Superior sobre a titulação e o regime de trabalho dos docentes vinculados aos cursos avaliados. Neste caso, são levados em conta fatores como a proporção de mestres (7,5% do conceito), a proporção de doutores (15%) e a de professores em regime de trabalho parcial ou integral (7,5%).
- Percepção discente sobre as condições do processo formativo (15%): mensurado a partir das respostas do Questionário do Estudante (que os alunos preenchem durante o Enade). Nesse quesito, são avaliadas e consideradas informações referentes à organização didático-pedagógica da instituição de educação superior. Entram também a sua infraestrutura, as instalações físicas e as oportunidades de ampliação da formação acadêmica e profissional.
Escala de notas do CPC
A escala de notas do CPC varia de 1 a 5. É importante ressaltar que notas abaixo de 3 são consideradas insatisfatórias. Já as instituições que alcançam pontuação 5 se tornam referência para outras IES. Entenda as notas:
- Notas 1 e 2: o rendimento da instituição é abaixo da média, sendo insatisfatório.
- Nota 3: a instituição cumpre minimamente os requisitos exigidos pelo MEC, sendo considerado dentro da média.
- Nota 4: as instituições que atingem nota 4 estão acima da média, entregando mais do que o mínimo exigido pelo Ministério da Educação.
- Nota: 5: é considerado resultado de excelência, alto nível de qualidade. As instituições que conquistam nota 5 se tornam referência para outras IES.
As instituições que alcançarem notas 1 e 2 no CPC são automaticamente incluídas no cronograma de visitas dos avaliadores do INEP. Notas a partir de 3 podem optar por não receber a visita dos avaliadores, transformando o CPC em conceito permanente.
Os resultados do CPC são divulgados pelo Ministério da Educação para consulta pública.
Índice Geral de Cursos (IGC)
O Índice Geral de Cursos representa a nota da instituição como um todo, e o cálculo é realizado anualmente. O IGC analisa três aspectos:
- Média dos CPCs: neste aspecto, é levado em consideração as notas dos últimos três CPCs, além do número de matriculados em cada um dos cursos computados;
- Avaliação dos programas de pós-graduação stricto sensu: neste aspecto, é levada em consideração a média dos programas de pós-graduação stricto sensu, que são atribuídos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que é vinculado ao Ministério da Educação. Também são consideradas as últimas três notas.
- Distribuição dos estudantes: este aspecto leva em consideração a distribuição de estudantes nos diferentes níveis de ensino, graduação ou pós-graduação stricto sensu.
Assim como o CPC, o resultado do Índice Geral de Cursos também é apresentado por notas de 1 a 5 e a média menor que 3 é considerada insatisfatória. Caso a IES obtenha notas 1 ou 2, ela poderá recorrer. Se a nota final continuar abaixo da média, a instituição não poderá abrir novos cursos ou ampliar o número de vagas para aqueles que já são oferecidos.
As notas do IGC significam:
- Notas 1 e 2: rendimento abaixo da média, considerado insatisfatório.
- Nota 3: os requisitos exigidos pelo Ministério da Educação foram minimamente atendidos, dentro da média.
- Nota 4: acima da média. A instituição está entregando mais do que o mínimo exigido pelo MEC.
- Nota: 5: considerado resultado de excelência, alto nível de qualidade, se tornando referência para outras IES.
Os resultados do IGC são divulgadas pelo Ministério da Educação para consulta pública.
Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD)
O Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD) é um índice de qualidade que corresponde ao valor agregado pelo processo formativo dos alunos.
Para resumir, o IDD é uma boa métrica para avaliar o quanto o ensino superior acrescenta ao conhecimento do estudante.
Ele se aplica a todas as instituições, seja no ensino presencial ou a distância, que tiveram pelo menos dois alunos se formando e realizando a prova do Enade e dois alunos ingressando no mesmo curso. Além disso, é importante ter em mente que esse indicador representa 35% do total do CPC.
Com o resultado, é possível observar o desenvolvimento dos estudantes desde o momento do ingresso no curso de graduação avaliado até a sua conclusão.
Três principais fatores podem ser levados em conta como determinantes do desempenho dos concluintes de cursos de graduação:
- características de desenvolvimento do estudante concluinte ao ingressar na Educação Superior;
- qualidade das condições do processo formativo oferecido pelos cursos;
- outros elementos variados que afetam o desempenho do estudante (que são levados em consideração numa equação que utiliza um termo de erro).
Como esse índice é obtido?
De acordo com o Ministério da Educação (MEC), os conceitos 1 e 2 são considerados baixos, o conceito 3 é considerado regular e os níveis 4 e 5 são classificados como altos. Tanto o IDD como o conceito Enade apresentam uma distribuição concentrada no nível 3 (regular).
Sua instituição precisa ter no mínimo 2 estudantes participantes do Enade com informações recuperadas da base de dados do Enem no período entre o ano de ingresso no curso avaliado e os 3 anos anteriores.
É necessário também que esse número atinja, pelo menos, 20% (vinte por cento) do total de estudantes concluintes participantes do Enade com dados recuperados do Enem.
Como é feito o cálculo do IDD?
Desde 2014, o IDD é calculado individualmente, ou seja, ele compara o desempenho de um mesmo estudante no início, com a nota do Enem, e no final do curso, com a nota do Enade. Isso é possível porque o Inep passou a incorporar nas avaliações e análises as informações no nível dos indivíduos, por meio do CPF.
A nota usada no cálculo do IDD é a média ponderada das notas de formação geral e de conteúdo específico, com pesos de 0,25 e 0,75, respectivamente. As notas de FG e de CE indicam a quantidade de acertos em uma escala de 0 a 100. Após isso, subtrai-se a média dos cursos e se divide pelo desvio padrão das médias dos cursos por área.
Assim, o índice se baseia numa métrica relativa na qual valores positivos indicam que o desempenho médio dos ingressantes é superior ao esperado e valores negativos apontam que o desempenho médio é inferior ao esperado.
Procedimentos adotados
Como forma de minimizar possíveis problemas de estimativa, alguns procedimentos foram adotados:
- considerou-se computar a nota média do curso, tanto no desempenho do ingressante quanto no desempenho do concluinte, apenas daqueles estudantes com notas maiores que zero;
- retirou-se das estimações cursos com menos de 10 participantes ou com taxa de participação inferior a 20% dos selecionados;
- com o objetivo de complementar a informação de perfil dos estudantes que um determinado curso recebe, foi incluído o nível de escolaridade do pai dos estudantes ingressantes e concluintes do curso;
- como forma de contornar possíveis problemas causados pela evasão dos estudantes ao longo do curso, inclui-se nas estimações a razão entre o número de concluintes e o de ingressantes do curso;
- para o caso das áreas avaliadas pela segunda vez, considera-se o número de ingressantes do curso referente ao ano da avaliação da área no ciclo anterior;
- para o caso das áreas avaliadas pela primeira vez, consideram-se as informações de ingressante do mesmo ano de referência da avaliação.
Para atingir uma boa nota é preciso observar a relação existente entre o perfil dos ingressantes e dos estudantes concluintes do mesmo curso. Assim, conhecendo o desempenho dos estudantes que ingressam na IES, é possível extrair uma estimativa de qual será o resultado esperado na avaliação de desempenho dos estudantes ao final do curso.
Nesse cenário, a IES precisa ter consciência para aceitar e entender que nem todos os itens determinantes para o resultado do IDD são passíveis de atuação direta da instituição.
Variáveis como problemas de ordem pessoal do aluno, que podem prejudicar os resultados, seja pontualmente ou ao longo do curso, são mais difíceis de sanar, mas também são passíveis de suporte.
No entanto, a maioria dos aspectos para essa conjuntura são de inteira responsabilidade da instituição e do serviço ofertado. Por isso a importância do IDD na avaliação do MEC.
Leia também: tudo o que você precisa saber sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Superior
Como consultar o IDD da minha IES?
Para consultar o IDD da sua IES, você pode acessar a aba “Dados abertos”, depois clicar em “Indicadores de Qualidade da Educação Superior” no portal do Inep.
O que o desempenho calculado no IDD reflete na IES?
Nesse contexto, uma avaliação crítica da IES diante dos resultados do IDD permite que ela possa utilizar o indicador como uma ferramenta única e poderosa de medição da sua qualidade de ensino e detectar possíveis falhas nos seus recursos pedagógicos e cronogramas de conteúdo.
Uma instituição em busca de qualidade não abre mão de um reposicionamento estratégico a partir desses resultados. Nunca é demais lembrar, que esses indicativos são um medidor oficial do governo, mas podem ser também recursos de avaliação para a própria IES.
Enade: avaliação do MEC para os estudantes
O rendimento dos alunos é avaliado por meio do conceito Enade. Esse Exame é realizado periodicamente pelo Inep e aplicado aos estudantes de cursos de graduação, ao final do primeiro e do último ano de curso.
O Enade leva em consideração fatores como:
- O Exame conta com conteúdos programáticos estabelecidos na grade curricular dos cursos de graduação. Ou seja, aspectos específicos dos cursos e a qualidade do ensino.
- O Enade considera também as necessidades do mercado de trabalho, avaliando o estudante que irá ingressar nele.
- A qualidade do curso também é avaliada por meio do desempenho dos alunos das instituições.
- Os resultados precisam estar dentro do nível mínimo de qualidade exigido pelo Ministério da Educação.
Na prática, o Enade é uma prova composta por 40 questões que analisam conhecimentos, competências e habilidades, avaliando o rendimento dos estudantes de cursos de graduação.
O Exame é dividido em duas partes, sendo a primeira delas chamada de Formação Geral, que contém questões sobre diversos temas de conhecimento geral e importantes para os brasileiros.
Já a segunda parte é o Componente Específico, que conta com questões para que o estudante comprove os conhecimentos adquiridos durante a graduação, além de habilidades voltadas para o curso em que está inserido.
Leia também: como preparar os alunos para o Enade?
Conceito Enade
O Conceito Enade avalia os cursos de graduação por meio dos resultados obtidos pelos estudantes no Enade.
Para tanto, considera os conteúdos que o curso se propõe a ensinar e as habilidades e competências desenvolvidas pelo estudante durante a sua formação.
O Conceito Enade estipula um conceito comparativo entre o curso oferecido pela sua IES em relação às demais. É concedido às instituições que tiverem dois ou mais estudantes participantes do Enade.
O cálculo desse conceito considera os dados do desempenho individual dos estudantes nas provas de Formação Geral e Componente Específico, assim como o número de alunos participantes de cada curso por IES.
A parte de Componente de Conhecimento Específico contribui para 75% da nota final, enquanto a de Formação Geral para 25%.
Para um resultado mais justo do conceito, o Inep estipula que todas essas médias sejam padronizadas.
Sendo assim, é considerado um desempenho médio nacional e também um desvio padrão, calculado por meio dos resultados de todas as instituições participantes.
Assim como o Conceito Preliminar de Cursos e o Índice Geral de Cursos, o resultado do Enade também é divulgado por meio de uma escala que varia de 1 a 5. Da mesma forma, as instituições que obtêm nota 3 estão dentro do mínimo exigido pelo Ministério da Educação. Já as notas inferiores, são consideradas abaixo das expectativas, sendo insatisfatórias. E, por fim, as notas 4 e 5 são resultados acima da média exigida pelo Ministério da Educação.
Quais são os impactos da avaliação do MEC?
Realizar uma formação superior é um investimento para os estudantes e suas famílias. Sabemos que o empenho nos estudos não é suficiente, e que há recursos financeiros que são dedicados a esse processo.
É por isso que os alunos costumam ser bastante criteriosos ao escolher uma instituição de educação superior. Eles buscam opções bem avaliadas e que lhes assegurem uma qualificação adequada para o mercado de trabalho.
Portanto, é a partir de uma boa avaliação do MEC que as IES garantem o seu funcionamento e oferta de cursos. Além de atestar a qualidade da instituição, a avaliação positiva do MEC contribui para a captação e retenção de alunos.
Uma performance insatisfatória pode implicar em desde um processo de supervisão do Ministério da Educação até a sujeição a sanções, se não houver melhorias.
Diante disso, é importante ter em mente que a continuidade das atividades da instituição e, mais do que isso, de seu crescimento e reconhecimento no mercado podem ficar comprometidos frente a aspectos como: instabilidade financeira, precarização da oferta de cursos e falta de compromisso para resolver os problemas identificados.
Para se tornar referência diante da concorrência, a sua IES deve investir tempo e recursos para garantir um ensino de qualidade.
Uma boa avaliação do MEC é fundamental para:
Credenciamento
O credenciamento MEC é um ato autorizativo emitido pelo Ministério da Educação que possibilita a oferta de educação superior por uma instituição. Trata-se de um reconhecimento formal da validade da IES.
O MEC indica que as instituições de ensino podem ser credenciadas como universidade, faculdade ou centro universitário.
Inicialmente a IES é credenciada como faculdade. O credenciamento como universidade ou centro universitário, com as respectivas prerrogativas de autonomia, depende do credenciamento específico de instituição já credenciada, em funcionamento regular e com padrão satisfatório de qualidade.
O primeiro credenciamento da instituição tem prazo máximo de três anos, para faculdades e centros universitários, e de cinco anos, para as universidades.
Conforme vimos anteriormente, o credenciamento da instituição de educação pode ser consultado pelo e-MEC.
Criação de curso
Para dar início à oferta de um curso de graduação, a instituição de educação superior depende de autorização de curso superior pelo Ministério da Educação.
A exceção são as universidades e centros universitários que, por terem autonomia, não dependem de autorização para funcionamento de curso superior.
Contudo, essas instituições devem informar à secretaria competente os cursos abertos para fins de supervisão, avaliação e posterior reconhecimento (Art. 28 do Decreto nº 5.773, de 9 de maio de 2006).
Isso significa, naturalmente, que um bom desempenho na avaliação do MEC é também imprescindível para a IES criar um curso.
Reconhecimento
O reconhecimento de curso MEC deve ser solicitado pela instituição quando o curso de graduação tiver completado 50% de sua carga horária. O reconhecimento de curso é uma condição necessária para a validade nacional do diploma.
É preciso frisar que o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil e o Conselho Nacional de Saúde têm prerrogativas para se manifestar junto ao Ministério da Educação no ato de reconhecimento dos cursos de graduação em Direito, Medicina, Odontologia e Psicologia. Isso acontece também nos processos de autorização.
A renovação do reconhecimento deve ser solicitada pela IES ao final de cada ciclo avaliativo do Sinaes, junto à secretaria competente.
Leia também: Guia completo para a IES sobre o curso de Direito
Como se preparar para a avaliação do MEC?
Você já percebeu como é importante ter uma boa pontuação na avaliação do MEC, não é mesmo?
E é possível preparar a instituição para que esse objetivo seja alcançado. Para isso, é fundamental investir em pontos estratégicos e estar atento às exigências do Ministério da Educação. Temos algumas dicas importantes:
- Invista na qualidade do ensino;
- Invista no corpo docente;
- Invista em infraestrutura e instalações;
- Dê suporte aos alunos;
- Ofereça treinamentos para os colaboradores;
- Prepare-se para a visita do MEC;
- Reflita sobre os resultados do CPC, IGC e Enade.
Leia mais sobre cada dica:
1. Invista na qualidade do ensino
O primeiro passo é investir na qualidade dos cursos ofertados. Quando um estudante ingressa na IES, é importante que ele tenha o melhor ensino possível para garantir a formação de um bom profissional.
Além disso, esse é um dos principais critérios de avaliação do MEC e, por isso, precisa ser visto como prioridade pelas instituições.
Tenha atenção a grades curriculares e conteúdos programáticos, pois ambos devem ser construídos de forma estratégica.
Além de atender às demandas de formação, contemplando os conhecimentos teóricos e práticos necessários, é fundamental observar o trabalho realizado por instituições prestigiadas.
A sua IES deve contar com equipes dedicadas à pesquisa e à validação continuada dos cursos oferecidos pela instituição.
2. Invista no corpo docente
Contar com professores qualificados na IES é um ponto fundamental para alcançar bons resultados na avaliação do MEC. Além disso, ter profissionais mestres e doutores no corpo docente é um grande diferencial.
Lembre-se também de que uma boa gestão de docentes tem impacto na satisfação e no desempenho dos alunos. Isso é fundamental para que a sua instituição de educação mantenha a qualidade e competitividade no mercado.
O corpo docente deve ser engajado e bem preparado para oferecer uma formação estruturada e alinhada às necessidades dos estudantes que estão se preparando para o mercado de trabalho.
3. Invista em infraestrutura e instalações
Investir em uma infraestrutura de qualidade é outro ponto muito importante. A IES precisa atender minimamente às exigências do MEC, mas pode mostrar mais quando o assunto é ter um campus acessível e com boas instalações.
Leve em consideração temas como: acessibilidade para estudantes com deficiência, investimento em computadores e equipamentos de qualidade, acesso à internet e uma biblioteca atualizada e qualificada.
Utilizar ferramentas virtuais também é importante para tornar as aulas mais interativas e tornar mais fácil a troca de informações com os alunos, especialmente quando falamos em ensino a distância.
4. Dê suporte aos alunos
Entender as necessidades dos estudantes e dar suporte a eles é uma boa estratégia para alcançar bons resultados na avaliação do MEC, especialmente para os alunos que vão realizar o Enade. Uma boa opção é oferecer ferramentas que auxiliem na preparação para o Exame.
Procure também investir em novas tecnologias que facilitem a comunicação entre os estudantes e o corpo docente. Plataformas de bate-papo, troca de mensagens, e-mails e fóruns de discussão podem ser aliados para a ampliação dessa troca. A comunicação é chave para que o processo de ensino seja eficiente e produtivo.
Em outras palavras, é necessário mover esforços para promover um atendimento de qualidade ao corpo estudantil.
5. Ofereça treinamentos para os colaboradores
Contar com colaboradores preparados para melhor atender a todos e atualizados é fundamental. Por isso, investir em treinamentos e qualificações dos profissionais que trabalham na IES pode ser um grande diferencial que impactará nos requisitos para alcançar uma boa pontuação na avaliação do MEC.
6. Prepare-se para a visita do MEC
Garantir que a instituição esteja seguindo minimamente todos os requisitos de avaliação do Ministério da Educação é indispensável. Confira todos os detalhes para que não haja surpresas e dores de cabeça quando chegar o momento da visita dos avaliadores.
7. Reflita sobre os resultados do CPC, IGC e Enade
As avaliações realizadas pelo MEC devem ser vistas como uma contribuição para que as instituições percebam seus erros e acertos. Entender e refletir sobre as notas alcançadas é fundamental para que melhorias sejam feitas na IES.
Leia também: requisitos para ser universidade: entenda o que o MEC diz
Como funciona a avaliação do MEC nas bibliotecas da IES?
A infraestrutura das instituições é um ponto fundamental para garantir uma boa avaliação do MEC. Por isso, é imprescindível investir em laboratórios, oficinas e equipamentos de qualidade.
Além disso, a biblioteca também está inserida como requisito no processo avaliativo, levando em consideração o espaço físico, o acervo e os serviços ofertados por ela.
É fundamental que a biblioteca priorize a atualização das obras oferecidas aos alunos. Isso tanto para atender às exigências do Ministério da Educação quanto para garantir que os estudantes tenham material de qualidade para o desenvolvimento de trabalhos acadêmicos e pesquisas.
Todos os critérios de avaliação das bibliotecas devem atender minimamente às exigências do Ministério da Educação. Se a IES apresentar mais do que o exigido, isso conta como ponto positivo que contribui para o bom desempenho da instituição na nota do MEC. Os principais requisitos avaliados são:
- Espaço físico;
- Bom atendimento e qualidade dos serviços oferecidos;
- Acervo qualificado.
Compreenda a seguir cada requisito:
1. Espaço físico
A biblioteca precisa ser um bom ambiente. E isso inclui a facilidade de acesso físico e acadêmico, e, especialmente, ser inclusiva para pessoas com deficiência. Além disso, é avaliado o conforto do ambiente e os equipamentos e recursos oferecidos, como computadores e acesso à internet.
Para facilitar a busca pelos livros, é importante que a biblioteca seja bem organizada e tenha sinalizadores indicando onde estão dispostos cada tipo de material.
A busca eletrônica e um(a) bibliotecário(a) preparado(a), que saiba onde encontrar os livros, ajudam a tornar a experiência na biblioteca mais rápida e satisfatória para alunos e pesquisadores, otimizando o tempo.
2. Bom atendimento e qualidade dos serviços oferecidos
Contar com bons profissionais é fundamental. Para aqueles que trabalham dentro da biblioteca, os bibliotecários, é indispensável que sejam bem treinados, tratem os usuários muito bem e estejam sempre dispostos a ajudar.
Além disso, é importante que o(a) bibliotecário(a) organize o acervo e saiba onde procurar os livros desejados pelos estudantes.
3. Acervo qualificado
Ter um acervo completo e de qualidade é indispensável para adquirir uma boa avaliação do MEC. Além de atuais, os materiais precisam ser de interesse de pesquisadores e estudantes e condizentes com os cursos ofertados pela instituição.
Para agregar ainda mais valor, as bibliotecas digitais são ótimas opções para que o acesso ao acervo da IES seja mais fácil e rápido. Esse tipo de ferramenta possibilita que a pesquisa seja feita de qualquer lugar e a qualquer hora, sendo necessário apenas estar conectado à internet.
Como preparar a biblioteca da IES para a avaliação do MEC?
Assim como os outros requisitos avaliados, é possível, sim, que a biblioteca da instituição esteja preparada para a avaliação do MEC. Para isso, é fundamental investir em um bom acervo, qualificado e com títulos que atendam a alunos e pesquisadores, obedecendo minimamente as exigências do Ministério da Educação. Além disso, contar com um sistema que facilite a identificação dos livros e profissionais treinados para melhor atender os estudantes é indispensável, como citamos anteriormente.
Outro ponto importante é garantir que a biblioteca seja um lugar tranquilo, acessível e que proporcione conforto para todos. Isso porque ela é um ambiente de pesquisa e desenvolvimento de trabalhos acadêmicos. Quanto melhor a percepção dos estudantes, melhor para a IES na busca por uma boa avaliação do MEC.
Para melhorar ainda mais a experiência dos estudantes em relação à biblioteca da instituição, é importante destacar que o investimento não deve ser apenas no acervo físico.
Hoje em dia, contar com uma biblioteca digital é muito importante. E isso não é apenas um diferencial, é também um ponto altamente recomendado pelo MEC e até uma exigência em alguns casos. Isso porque, desde 2017, a atualização de diversas normas da Educação Superior passou a exigir o tombamento e informatização do acervo físico.
Mas as IES precisam levar em consideração que, assim como a biblioteca física, a biblioteca digital precisa ter qualidade e excelência e atender os critérios de avaliação do Ministério da Educação.
Por isso, contar com um gerenciamento preocupado com a organização, referências e distribuição de conteúdo qualitativo é fundamental.
Conheça as bibliotecas digitais
Em um mundo cada vez mais tecnológico, não dá para não se atualizar. Afinal, os alunos estão conectados à internet e, muitas vezes, não têm disponibilidade para acessar a biblioteca física sempre que necessário. Nesse cenário, contar com um acervo digital é imprescindível.
Em resumo, as bibliotecas digitais são acervos de livros disponibilizados virtualmente para os usuários. É importante ressaltar que elas não substituem as bibliotecas físicas, mas sim agregam valor a elas, aumentando a qualidade do acervo e o número de obras disponibilizadas. Além disso, as bibliotecas digitais tornam a distribuição de conhecimento mais fácil, já que podem ser acessadas de locais remotos por meio do celular ou tablet, por exemplo, se adequando à rotina dos estudantes.
Leia também: como funciona e como escolher uma plataforma de biblioteca digital?
Outros pontos positivos das bibliotecas digitais são: a gestão e manutenção são simplificadas e é permitido o acesso de uma só obra por diversos usuários de maneira simultânea. Isso significa mais acessibilidade ao acervo disponibilizado pela instituição.
É importante destacar que, diferente do que muita gente acredita, as bibliotecas digitais não são exclusivas para cursos de Educação a Distância (EAD). Isso porque o Ministério da Educação reconhece o mecanismo também para o ensino presencial.
Saiba quais são as vantagens da biblioteca virtual
A biblioteca digital é uma ferramenta que traz diversas vantagens para a instituição e para os estudantes, contribuindo, assim, para uma melhor avaliação do MEC.
- Incentivo à leitura;
- Acesso remoto a qualquer hora;
- Acessibilidade;
- Redução de custos;
- Facilidade na busca por títulos;
- Facilitação da gestão;
- Organização.
Confira cada vantagem:
1. Incentivo à leitura
A leitura por meio das telas, como celulares e tablets, ganhou muito espaço no dia a dia das pessoas, especialmente por ser prática e estar na palma da mão. Entre os estudantes, isso não é diferente. Nesse contexto, a biblioteca digital pode vir como incentivo e estímulo à leitura.
2. Acesso remoto a qualquer hora
A biblioteca digital possibilita acesso ao acervo a qualquer hora e de qualquer lugar, sendo necessário apenas conexão com a internet. Dessa forma, o estudante pode acessar uma obra no momento em que ele quiser.
3. Acessibilidade
A biblioteca digital acaba com a famosa fila de espera para ter acesso a um determinado exemplar. Isso porque o mesmo livro pode ser acessado por diversas pessoas de forma simultânea, sem a necessidade de ter que “aguardar a devolução”.
4 .Redução de custos
A atualização do acervo é muito importante para garantir uma boa avaliação do MEC, e a biblioteca virtual é uma facilitadora nesse sentido. Além de garantir uma atualização frequente, esse mecanismo ainda é mais barato, reduzindo custos e aumentando a qualidade do acervo.
A biblioteca digital dispensa, ainda, a necessidade de se preocupar com a condição e a devolução dos livros, já que virtualmente eles não correm o risco de serem rasgados, danificados ou perdidos.
5. Facilidade na busca por títulos
O sistema de busca das bibliotecas digitais é eficiente e interativo, sendo possível encontrar os títulos e autores desejados de maneira mais rápida e otimizando o tempo de pesquisa.
6. Facilitação da gestão
Além da redução de custos com a atualização do acervo, a biblioteca digital proporciona, ainda, a vantagem da gestão facilitada. Não existem mais multas para gerenciar ou prejuízos com livros danificados ou não devolvidos.
7. Organização
Exigida pela avaliação do MEC, a organização do acervo se torna mais fácil com a biblioteca digital. Além disso, o mecanismo disponibiliza relatórios de forma prática. Dessa forma, é possível buscar sempre o aperfeiçoamento para garantir uma boa experiência aos estudantes e pesquisadores.
Entenda a avaliação do MEC nas bibliotecas digitais
Assim como a biblioteca física, a biblioteca digital deve seguir as exigências do Ministério da Educação para contribuir com a obtenção de uma boa nota na avaliação. É preciso que ela acompanhe as mudanças nas matrizes curriculares dos cursos, se atentando a alguns requisitos:
Bibliografia básica: a bibliografia básica, presente no plano de ensino de todos os cursos das IES, é obrigatória e precisa estar disponível aos estudantes. É importante se atentar às atualizações do planos e acompanhar as mudanças.
Bibliografia complementar: a bibliografia complementar é muito importante e garante que os alunos encontrem boas fontes de consulta para pesquisas e trabalhos acadêmicos de excelência.
Este requisito faz parte dos critérios avaliados pelo Ministério da Educação. Por isso, é importante se atentar à bibliografia complementar para agregar valor ao acervo e garantir uma boa avaliação do MEC.
Confira as IES mais bem avaliadas pelo MEC
Universidades e faculdades bem avaliadas no MEC tendem a ser as mais escolhidas por aqueles que procuram uma instituição de ensino superior para fazer sua graduação.
A seguir, confira a lista de IES que atingiram a nota 5 no IGC de 2019 do MEC:
- Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
- Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF)
- Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP)
- Universidade Federal de Lavras (UFLA)
- Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
- Universidade Federal de Santa Catarina DE SANTA CATARINA (UFSC)
- Universidade Federal de São Carlos DE SÃO CARLOS (UFSCAR)
- Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
- Universidade Federal de Viçosa (UFV)
- Universidade Federal do Paraná (UFPR)
- Faculdade Católica do Rio Grande do Norte (Católica do RN)
- Faculdade Cristã de Curitiba (FCC)
- Faculdade de Balsas (UNIBALSAS)
- Faculdade de Castelo – Multivix Castelo (Multivix Castelo)
- Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa São Paulo (FCMSCSP)
- Faculdade de Direito de Vitória (FDV)
- Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP)
- Faculdade de Tecnologia Saint Paul (Saint Paul)
- Faculdade de Teologia de São Paulo da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil (Fatipi)
- Faculdade Escola Paulista de Direito (FACEPD)
- Faculdade FIPECAFI (FIPECAFI)
- Faculdade FUCAPE (FUCAPE)
- Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE)
- Faculdade Multivix Cariacica (MULTIVIX CARIAC)
- Faculdade Ari de Sá (FAS)
- Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA)
- Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
- Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
- Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB)
- Faculdade Multivix de Cachoeiro (Multivix Cachoeiro)
- Faculdade Multivix São Mateus (MULTIVIX SÃO MATEUS)
- Faculdade São Leopoldo Mandic (SLMANDIC)
- Faculdades EST (EST)
- Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA)
- Fundação Universidade Federal do ABC (UFABC)
- Instituto Militar de Engenharia (IME)
- Instituto Nacional de Ensino Superior e Pós-Graduação Padre Gervásio (INAPÓS)
- Centro Universitário Brasileiro (UNIBRA)
- Escola Brasileira de Economia e Finanças (FGV-EPGE)
- Escola Brasileira de Administração Pública de Empresas (EBAPE)
- Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV-EAESP)
- Escola de Ciências Sociais (FGV-CPDOC)
- Escola de Direito de São Paulo (FGV DIREITO SP)
- Escola de Direito do Rio de Janeiro (FGV DIREITO RIO)
- Escola de Economia de São Paulo ( FGV EESP)
- Escola de Matemática Aplicada (EMAp-FGV)
Quais são os aspectos das notas do MEC?
A nota do MEC deve ser motivo de orgulho para as instituições de ensino, que a utilizam como atrativo para possíveis estudantes. Contudo não são apenas as notas 5 que são consideradas como positivas para o Ministério da Educação.
Isso porque a avaliação leva em conta diversos aspectos e cada um deles tem um significado, como você poderá observar a seguir:
- Nota 5 – Faculdades que recebem essa nota são consideradas ótimas. Dessa forma, os cursos dessa instituição e a própria instituição são de alto nível. São as IES de referência.
- Nota 4 – Instituições com nota 4 são consideradas como IES acima da média, ou seja, apresentam qualidades além do mínimo exigido pelo MEC;
- Nota 3 – As IES de nota 3, são consideradas boas e possuem as especificações mínimas para o MEC;
- Notas 1 e 2 – Já as notas 1 e 2 são designadas às IES que não têm desempenho satisfatório ou possuem um desempenho abaixo da média para o MEC.
O que acontece com instituições que recebem notas 1 e 2 na avaliação do MEC?
Embora as IES de ensino mais bem avaliadas sejam consideradas melhores, as piores classificadas não precisam fechar suas portas.
As faculdades, universidades e centros universitários classificados com notas 1 e 2, ficam sujeitas a sanções para adequarem seus cursos e estruturas físicas para atenderem os requisitos mínimos do MEC
Além disso, os estudantes tendem a preferir ingressar em instituições com notas mais altas, já que as notas baixas significam que a IES dificilmente terá uma boa qualidade de ensino.
O MEC também pode indicar comissões para acompanhar essas instituições a fim de que elas preencham os requisitos para serem consideradas boas, ou seja, atinjam a nota 3.
Como é feita a avaliação de cursos EaD pelo MEC?
A procura por cursos de ensino superior a distância (EaD) está crescendo no Brasil por essa modalidade de ensino apresentar a possibilidade de flexibilização da carga horária e, assim, adequar-se a agenda dos futuros estudantes.
Dessa maneira, o Ministério da Educação também passou a avaliar a qualidade das faculdades que dispõe prioritariamente dessa modalidade de ensino. Assim, como na modalidade presencial, o MEC utiliza-se do IGC (Índice Geral dos Cursos), mas também se vale do Conceito Institucional EaD.
O Conceito Institucional EaD é verificado a partir de uma análise pormenorizada dos percursos pedagógicos, da plataforma utilizada e dos recursos didáticos utilizados pelas IES.
Quais são as vantagens de se ter uma nota alta na avaliação do MEC?
Os futuros estudantes buscam diversas formas para optar por uma instituição de ensino e um dos principais critérios é a avaliação do MEC. Isso porque a avaliação apura de forma detalhada o que as faculdades e os seus cursos de graduação têm a oferecer para a sua experiência profissional.
Portanto, eles ficam atentos às opções que pareçam duvidosas em relação à qualidade de seus cursos, já que fazer uma graduação por vezes pode ser um investimento caro, que também é cercado de expectativas quanto às possibilidade de emprego.
O MEC dá notas às IES e também aos cursos. A seguir, confira as vantagens de ter um bom desempenho em cada uma destas avaliações:
Nota da IES
Instituições de educação superior com boa nota no MEC apresentam como vantagens:
- Boa gestão;
- Planejamento pedagógico;
- Confiabilidade no ensino;
- Formação extracurricular.
Conheça cada fator a fundo:
1. Boa gestão
Ter uma nota alta em índices como o CI (Conceito Institucional) demonstra que a IES possui uma boa gestão. Seus valores, missão e objetivos, bem como os planos para atingi-los, foram bem avaliados pelo MEC.
Um ótimo CI também assegura que a instituição administra bem o seu corpo de funcionários. Há uma preocupação com suas perspectivas profissionais, condições de trabalho e planos de carreiras.
Dessa forma, a IES adquire credibilidade dentro do setor educacional. O MEC atesta que ela está seguindo um bom caminho em sua administração interna, sendo uma instituição de qualidade, com potencial para continuar crescendo.
2. Planejamento pedagógico
As atividades de planejamento pedagógico das IES são complexas e envolvem processos como:
- Projeto pedagógico de curso;
- Grades curriculares;
- Conteúdo programático das disciplinas;
- Parcerias interinstitucionais;
- Intercâmbios; entre outros.
Tudo isso é avaliado pelo MEC. Desse modo, se a IES obtém uma boa nota, ela possui um sólido planejamento pedagógico. Os estudantes têm suas necessidades atendidas, e amplas possibilidades de desenvolvimento dentro da instituição.
As disciplinas apresentam excelentes programas, e os cursos, boas grades. A instituição dialoga com as demandas do mercado de trabalho, capacitando os graduandos para ingressarem nele. Ademais, oferece oportunidades de desenvolvimento de pesquisa e extensão.
3. Confiabilidade no ensino
O aluno em potencial terá garantida a confiança na qualidade do ensino, uma vez que a avaliação do MEC leva em conta a análise a experiência e as especializações do corpo docente.
Outro fator fundamental assegurado pela qualidade de ensino é a possibilidade de sair empregado da graduação. Assim, uma instituição de ensino bem avaliada também é priorizada por recrutadores e empregadores.
4. Formação extracurricular
Um diferencial que atualmente os estudantes buscam são as atividades extracurriculares, como estágios, possibilidade de intercâmbio e realização de projetos.
Isso também é avaliado pelo MEC, dessa forma as notas altas certificam que as faculdades garantem alternativas para potencializar o currículo dos estudantes, o que é muito valorizado por eles e pelo mercado de trabalho.
Nota do curso
Cursos com bom desempenho no MEC apresentam como pontos de destaque:
- Processo formativo;
- Corpo docente;
- Instalações.
Veja detalhes de cada vantagem:
1. Processo formativo
Diversos indicadores do MEC, como o IDD e o CPC, estão atentos ao desenvolvimento dos estudantes ao longo do curso. Dessa forma, eles fazem uma avaliação formativa, comparando o aluno antes de ingressar no ensino superior e após a sua formação.
Cursos com boa nota indicam que os estudantes têm um excelente processo formativo, conseguindo se desenvolver bem e adquirir habilidades.
Este é um grande diferencial para a IES. Afinal, ele mostra que a instituição se preocupa com a qualidade de ensino, apresentando bons materiais, bibliotecas equipadas e corpo docente qualificado. Além disso, atesta que a IES se preocupa e se adapta às demandas individuais de cada um de seus alunos.
2. Corpo docente
É natural que, ao entrar em um curso superior, os alunos queiram aprender com os profissionais mais experientes na área, não é?
O MEC avalia as carreiras também no aspecto da formação docente. Assim, se o curso é bem avaliado, isso significa que os professores são especialistas em sua área, oferecendo uma excelente formação aos estudantes.
Este é um fator decisivo para os alunos no momento de decidirem a qual IES vão se candidatar.
3. Instalações
Cada curso tem especificidades em termos de infraestrutura. Salas equipadas com recursos de vídeo, áreas com computadores, laboratórios e bibliotecas são exemplos de espaços essenciais para o bom funcionamento de uma IES.
O MEC avalia todas as instalações físicas das instituições. São verificados o conforto das salas de aula e a manutenção dos espaços. Além, é claro, de todo o material tecnológico adequado para o oferecimento das disciplinas.
Cursos bem avaliados pelo MEC garantem aos estudantes que a instituição está bem equipada, oferecendo todo o suporte necessário ao curso.
Como consultar a avaliação do MEC?
Agora que você já sabe como funciona a avaliação do MEC é importante e também quais são os requisitos avaliados, é hora de entender como consultar as notas das instituições.
São disponibilizadas planilhas com os resultados do CPC e IGC. O acesso é público e pode ser realizado por meio do site do Inep.
Basta fazer o download, abrir o arquivo, pesquisar pelo curso e pela instituição que deseja consultar. No caso da IGC, basta pesquisar pela IES. Depois é só verificar a pontuação.
Esperamos ter tirado as suas dúvidas sobre como funcionam os processos de avaliação do MEC! Aproveite para baixar o seu kit gratuito sobre reconhecimento de curso, credenciamento e recredenciamento no ensino superior!