A tecnologia vem sendo utilizada para democratizar o acesso ao ensino, além de aperfeiçoar processos de aprendizagem. Neste contexto, surge o conceito de educação disruptiva, uma abordagem que apresenta novas técnicas de aprendizado e que pode ser implantada em diversos âmbitos: educacional e corporativo.
A educação disruptiva é uma alternativa para tornar o processo de aprendizado mais dinâmico, com soluções alinhadas aos desafios do mundo atual.
Nas instituições de educação superior (IES), também é possível implementar esse modelo. Continue a leitura e saiba como a educação disruptiva pode beneficiar o aprendizado e a rotina nas instituições!
O que é educação disruptiva?
A etimologia da palavra disrupção vem do latim disruptio.onis, que significa fratura ou quebra. O seu significado está associado ao ato de gerar uma ruptura. Portanto, a palavra se tornou um conceito em diferentes âmbitos, como, por exemplo, o educacional.
A disrupção deixou de ser algo que se aplica somente ao segmento da tecnologia de ponta. Como mencionamos acima, o conceito de educação disruptiva está associado ao aprendizado por meio de um processo mais eficiente e alinhado ao mundo atual. Portanto, trata-se de um meio para aprimorar o aprendizado utilizando as tecnologias e a internet para promover um ensino mais ágil e democrático.
No cotidiano dos professores e gestores, a educação disruptiva surge como uma importante aliada para que o ensino seja aproveitado ao máximo por meio de ferramentas tecnológicas e inovadoras. São diferentes processos voltados para promover uma mudança significativa na aprendizagem, gerando maior interesse dos alunos pelos conteúdos.
Ou seja, o conceito de educação disruptiva apresenta ferramentas mais eficientes, sustentáveis e de menor custo para as instituições. No ambiente educacional, cada vez mais há a necessidade de inovar, principalmente em um período em que a educação a distância (EaD) se tornou essencial.
Além disso, o ensino híbrido já é uma realidade, pois até 40% da carga horária dos cursos presenciais pode ser cursada a distância. Portanto, a tendência é que a demanda pelo ensino remoto continue crescendo mesmo no período após a pandemia de covid-19.
No contexto das IES, torna-se necessária a aplicação da abordagem, que apresenta diversas vantagens por meio de ferramentas específicas para o ensino. Um dos desafios é a capacitação dos professores para colocá-la em prática no dia a dia dos estudantes.
Quais são as vantagens da educação disruptiva para as IES?
A educação disruptiva se tornou uma importante ferramenta para adequar os modelos de ensino às necessidades da sociedade atual. Veja, a seguir, as principais vantagens de adotá-la nas instituições de educação superior:
1. Aprendizado por meio da prática
Com as ferramentas tecnológicas, os estudantes podem aprender e desenvolver habilidades essenciais na prática. A instituição deve se concentrar no desenvolvimento de novas competências que estejam alinhadas à realidade da sociedade atual.
2. Otimização de processos
A tecnologia facilita a rotina dos estudantes, e, também, dos professores. Isso porque as tarefas cotidianas podem ser feitas de forma otimizada por meio de sistemas inteligentes.
3. Educação mais inclusiva
As tecnologias assistivas proporcionam a inclusão de pessoas com deficiência na sala de aula, democratizando o ensino e acolhendo as diferenças de cada um. Este conceito foi criado para atender às diferentes necessidades de cada deficiência.
No ensino superior, a tecnologia assistiva é uma ferramenta essencial para a inclusão de todos os estudantes, e tornou-se um pré-requisito para a avaliação dos cursos no MEC.
4. Aprendizagem multidisciplinar
Uma formação multidisciplinar pode ajudar a criar uma visão ampla nos estudantes. Isso é extremamente importante para a formação de novos profissionais.
Quais são os desafios da educação disruptiva?
Mesmo com diversas vantagens, a educação disruptiva também apresenta desafios a serem superados. Veja quais são eles:
1. Escolha de ferramentas
É inegável que a tecnologia é atualizada constantemente. Isso significa que a instituição deve avaliar todas as opções para definir o sistema mais adequado. Cabe aos gestores a avaliação e a escolha das ferramentas com base na eficiência e nos recursos necessários para os estudantes.
2. Capacitação dos profissionais
Para o bom aproveitamento das ferramentas, é necessário que os professores passem por treinamentos e capacitações. Muitos já possuem facilidade com os dispositivos tecnológicos, mas os resultados podem ser impactados se houver um bom entendimento acerca do funcionamento das plataformas de ensino.
No entanto, a adaptação é um processo gradual, e a sua aplicação é essencial para avaliar possíveis melhorias. Dessa forma, é possível propor mudanças e incorporar novos recursos de acordo com a necessidade da IES.
Portanto, a educação disruptiva se tornou uma tendência nas instituições, pois pode ajudar a alavancar o processo de ensino. Além de capacitar os estudantes, as alternativas inovadoras também auxiliam o trabalho dos professores, proporcionando ferramentas que possam facilitar a rotina na sala de aula.
Sabendo da importância da educação disruptiva para as IES, aproveite para ler também o nosso artigo sobre as metodologias ativas no ensino superior, fundamentais para promover maior autonomia dos estudantes!