A noção de jogos educativos para ensino superior pode causar certo estranhamento em setores mais clássicos. No entanto, os dados confirmam o enorme potencial desta área.
O Brasil se destaca quando o assunto é o consumo de video-games. A 7ª edição da Pesquisa Game Brasil (PGB), de 2020, mostrou que 73,4% dos brasileiros jogam games eletrônicos, em plataformas diversas. O isolamento só potencializou o contato com os jogos, já que houve crescimento de mais de 7% em relação ao ano anterior.
O perfil do consumo de jogos no Brasil é, em grande parte, relacionado aos adultos de 25 a 34 anos, que correspondem a 33,6%, seguidos dos jovens de 16 a 24 anos, que são 32,5% dos gamers brasileiros.
Se engana quem acredita que é um mundo masculino. Desde 2016 os dados apontam que as mulheres são a maioria do público gamer, e em 2020 isso se confirmou: elas alcançaram mais de 53% do total de jogadores.
Diante de um cenário como este, é possível inferir que as relações com a tecnologia, e consequentemente com os games, tornam outros mercados extremamente afetados pelos novos hábitos. E a educação pode ser um deles.
Mas como é possível incorporar uma prática ligada ao lazer e entretenimento à formação de novos profissionais? Se você se perguntou isso, talvez seja interessante revisar o que entendemos por processo educacional. Aprender pode, e deve, ser prazeroso, e os jogos educativos podem ser um caminho para isso.
No presente texto, vamos explicar como funcionam os jogos educativos para ensino superior e por que aplicá-los em sua instituição de educação superior (IES). Além disso, vamos apresentar uma lista de 8 destes jogos, para que você coloque esta iniciativa em prática desde já.
Por que e como utilizar jogos educativos para ensino superior?
Há algum tempo as universidades, faculdades e centros universitários já lidam com uma geração nativa digital. Ou seja, são pessoas que têm tecnologias próximas, no dia a dia, desde que nasceram e, portanto, interagem com estas de forma fluída e natural. A gamificação na educação aparece, neste contexto, como uma ótima aposta.
Ela é compreendida como uma metodologia ativa, capaz de transformar as relações nas salas de aula. Com focos diversos, os jogos podem ser centrados na relação direta com o conteúdo, ou até mesmo no desenvolvimento de habilidades individuais e coletivas, como a melhoria nas relações interpessoais.
Para que tenha fins educativos, os jogos precisam estar atrelados a um propósito, diretamente conectado ao percurso formativo do estudante. É necessário saber o que se precisa ensinar, para delimitar o melhor modo de aplicar as técnicas de gamificação.
O entendimento do conceito é uma premissa para que a questão, apresentada no jogo, seja resolvida pelo estudante.
Além disso, o desafio é um ponto muito importante na criação e utilização de jogos educativos, já que estes precisam oferecer dificuldades a serem superadas. Ou seja, são verdadeiras oportunidades de melhoria, seja através da aquisição de novas habilidades, novas capacidades de operacionalizar ferramentas, etc.
Para utilizar games no dia a dia das IES, também é necessário oferecer conteúdo que faça sentido para o estudante, dentro de uma premissa de aprendizagem significativa. Para isso, é preciso compreender se aquele jogo será capaz de engajar pessoas de determinado curso ou período, ou se está muito além (ou aquém) de suas habilidades atuais.
E uma coisa é certa: quem engaja se inspira, e quem se inspira quer espalhar as boas novas. Dessa forma, a gamificação funciona como fator de atratividade, ligada à qualidade e investimento da instituição.
A gamificação não necessariamente está ligada a conteúdos digitais. É possível criar, em salas de aula tradicionais, jogos que façam sentido para o processo educativo dos estudantes. A contribuição ativa dos alunos na construção dos jogos, inclusive, é uma forma de aumentar as chances de sucesso e replicação desses modelos.
Leia também: Entenda como aplicar a gamificação na educação
Melhorias pedagógicas com jogos educativos
A melhoria do processo de ensino-aprendizagem é resultado do engajamento e do despertar da criatividade e curiosidade dos estudantes. Isso faz com que ele se sinta parte ativa do seu processo de formação, e os jogos educativos para ensino superior podem ajudar muito nisso.
A gamificação ressignifica a relação com as inovações, e até mesmo com a tecnologia, fazendo com que os estudantes saibam operacionalizar essas ferramentas, para que se tornem parte do seu processo de crescimento (seja na sua trajetória acadêmica, ou profissional).
Uma verdadeira ponte com a realidade, os jogos educacionais permitem que a fixação e apresentação dos conteúdos seja mais rápida e eficaz. São verdadeiros desafios, em que os alunos precisam aprender a lidar com dificuldades, com eventuais falhas, e aprender a tomar decisões.
O tempo de envolvimento com a atividade também é consideravelmente maior, quando comparado à capacidade de concentração em uma atividade ou aula expositiva tradicional.
Importante compreender que, para que a gamificação seja um artifício de melhoria do ensino-aprendizagem, é preciso que seja estabelecida a partir da intencionalidade. Não adianta fazer simples transposição de atividades para um modelo gamificado.
É interessante olhar para a produção de games já existentes. Existe uma gama de títulos que aparentemente não são voltados para o cenário educacional, mas que trabalham habilidades necessárias ou de importante discussão em sala de aula.
Leia também: Como desenvolver as metodologias ativas com uso de tecnologias digitais?
Quais são os principais jogos educativos para ensino superior?
- Elude
- KNTE (Keep Talking and Nobody Explodes)
- Village City
- Jogo de Empresas
- Carcará: Asas da Justiça
- Insuonline
- Kahoot
- Valentes ao mar
Conheça em detalhes 8 jogos educativos para aplicar e se inspirar!
Para compreendermos mais sobre a capacidade de incorporação de jogos educativos no ensino superior, vamos explicar em detalhes como funcionam cada um dos jogos listados acima.
Alguns deles podem ser indicados aos alunos, a depender da realidade de cada curso. Além disso, você pode utilizar os conceitos de cada um para desenvolver games próprios em sua instituição de ensino.
Acompanhe!
1. Elude
Lançado em 2010 em uma parceria entre o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), dos Estados Unidos, e universidades de Cingapura, Elude pode ser jogado online. Trata sobre a empatia diante dos sofrimentos mentais, tão comuns nos dias de hoje, como a depressão.
A palavra “Elude” origina-se da palavra latina “e-ludere“ que significa “longe de” e é derivada de “ludo” com os significados “brincar” e “enganar”.
Compreendendo que a vida é composta de várias lutas, e consequentemente variações de humor, o jogo propõe uma luta contra a depressão, e a busca por um caminho de felicidade. Em um tradicional jogo de plataforma, elementos encontrados no caminho podem ajudar o personagem a sair de estados mais sombrios, e são lidos como paixão pela vida.
As “paisagens emocionais” ajudam na conexão com o personagem, assim como as alterações de humor que são características da doença. A jogabilidade muda de acordo com essas variações, assim como os cenários.
Com cenários que demonstram como é o estado mental de quem se encontra em um quadro depressivo, o game pode ativar a capacidade empática de quem precisa lidar com pessoas em situação semelhante, mas não necessariamente passaram, ou compreendem as nuances da doença.
Pode ser usado, inclusive, em contexto clínico, como parte de um pacote de psicoeducação. Isso auxilia amigos, parentes e grupos que trabalham com gestão de pessoas, além de educadores, a lidar com indivíduos que estejam passando por momentos difíceis.
Leia também: Como cuidar da saúde mental dos estudantes na IES?
2. KTNE (Keep Talking and Nobody Explodes)
Com um nome um tanto quanto peculiar, que na tradução do inglês significa “Continue Falando e Ninguém Explode”, este jogo já ganhou nove prêmios de destaque e pode ser utilizado como instrumento educativo em sala de aula.
Disponível em 15 plataformas (android, iOS, Windows, macOS, Linux, Switch, PS4, Xbox One, entre outras), o jogo é um verdadeiro coringa para desenvolver habilidade de comunicação em vários percursos formativos.
No jogo, um dos participantes deve desarmar as bombas com ajuda dos demais participantes. O desarmador, no entanto, não sabe como fazê-lo, isso fica a cargo dos especialistas, únicos que possuem o manual para desarmar as bombas.
Dessa forma, o desarmador precisa estar muito atento às indicações dos especialistas — que, por sua vez, não conseguem ver a bomba — e para identificá-la precisam confiar e compreender na descrição do desarmador.
Se o contador chega a zero, a bomba explode e todos perdem. Outra forma de explodir a bomba é atingir o máximo de faltas para cada módulo. Por isso, é preciso continuar falando, se comunicando, e tentando entender uns aos outros, para que a operação tenha sucesso.
Agilidade, entendimento, trabalho em equipe, capacidade de liderar e fornecer instruções, além de organização e saber tomar decisões sob pressão são algumas das habilidades desenvolvidas com as partidas.
Também é uma forma de aprender com os erros, estabelecer métodos de sucesso e novas formas de interação que garantam a meta para o time.
O jogo conta com uma bomba diferente a cada vez e os quebra-cabeças gerados por procedimentos mantêm a atividade sempre renovada. Além disso, é possível jogar remotamente, com serviços de bate-papo ou videochamadas para manter a interação.
É possível definir o padrão de dificuldade e criar missões que aumentam o desafio gradativamente, além de configurar suas próprias bombas. E o mais importante: é impossível ganhar sozinho!
3. Village City
Criado pela Sparkling Society Games B.V, Village City é um daqueles clássicos jogos capazes de nos manter por horas na plataforma. Talvez a inclusão do game nesta lista gere algum estranhamento. Não seria esse tipo de jogo um convite para a distração?
O jogo consiste na construção de cidades, em que o jogador compra casas para os seus cidadãos, prédios comunitários e decorações, com objetivo de promover a felicidade dos moradores.
É possível inserir hotéis, cinemas, escritórios, padarias, restaurantes e até plataformas de petróleo. Ambientes coletivos também promovem a felicidade das pessoas, como parques, escolas, igrejas, bibliotecas, museus, etc.
Mais pessoas felizes na cidade significa que ela se tornará um espaço mais atrativo para que a população cresça, fazendo com que novas casas e empregos sejam criados, assim como novos prédios, tornando a cidade cada vez maior. É possível gerar lucro com prédios comerciais, e melhorá-los com o decorrer do jogo.
Com classificação etária para todas as idades, e incluso na categoria família e crianças, esse jogo pode ser incorporado ao ensino superior, e consequentemente tornar-se uma ferramenta de gamificação em cursos como arquitetura e urbanismo.
O simulador de construção de cidades já foi incorporado à disciplina “Planejamento Urbano e Regional” em uma universidade. A atividade consistiu na criação de uma cidade virtual por meio do aplicativo Village City.
Para que a experiência educacional estivesse completa, os alunos deveriam seguir os instrumentos da legislação urbanística e os conceitos de planejamento urbano e desenvolvimento sustentável. Dessa forma, eles criaram, cada um a seu modo, um planejamento urbano estratégico.
O game auxilia os alunos a pensarem, de forma prática, em quais desafios são enfrentados ao fazer um planejamento urbano, além de como resolvê-los observando as normas aplicáveis.
Leia também: Como desenvolver a Aprendizagem Baseada em Projetos na IES?
4. Jogo de Empresas
A rotina de uma empresa é muito complexa. Quem administra deve ter uma visão macro do negócio, e para auxiliar no aprendizado das habilidades necessárias para gerenciar um negócio, a Simulare criou o Jogo de Empresas.
Desde 2008 a Simulare, empresa de Florianópolis (SC), atua com simulações de gestão de negócios, os jogos empresariais, que apesar de terem esse nome, podem e devem ser utilizados nas aulas das instituições de ensino superior. Os jogos são desenvolvidos por professores, consultores, analistas, e programadores, com vasta experiência no assunto.
Em um momento que a formação empreendedora é tão crucial, o game pode auxiliar IES e donos de negócios a treinar pessoas para as questões do dia a dia da gestão. A origem dessa atuação da Simulare está, inclusive, em uma universidade, já que é fruto do grupo de pesquisa do Laboratório de Jogos de Empresas do Departamento de Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
O jogo funciona como uma simulação, em que o usuário precisa encontrar o equilíbrio financeiro em um cenário de investimentos em recursos, como máquinas, insumos, pessoas, crédito, clientes, etc. Os participantes fazem a gestão de empresas fictícias, competindo entre si, em equipe com até 5 participantes.
As regras podem ser conferidas no “Manual dos Diretores”, mas em suma, o jogo consiste em analisar relatórios financeiros, gerenciais e contábeis. Além disso, é necessário entender a situação atual da empresa, tendo sempre em mente os desdobramentos contextuais que podem ser acessados no portal de notícias e fatos relevantes. Todas essas informações são importantes para o cenário empresarial.
A análise de cenários do game ajuda os usuários na tomada de decisões, que resulta na melhor rentabilidade possível, a partir do direcionamento dos investimentos e precificação. Ao final, a plataforma processa a simulação e gera um ranking das equipes. O feedback sobre cada rodada serve como base para as equipes em uma nova simulação.
5. Carcará: Asas da Justiça
Com três prêmios ligados à área educacional, Carcará: Asas da Justiça é uma Visual Novel sobre Direito. Esse gênero de jogos eletrônicos é baseado em uma história e seu desenrolar, onde a tomada de decisões sobre os eventos da trama se encontra nas mãos do jogador.
A história, neste caso, é relacionada às aventuras do advogado idealista, Fábio Carcará, em busca de justiça. As atividades do jogo de lógica consistem em investigar, coletar evidências, apurar segredos e disputar com seus argumentos em um tribunal.
Para isso, Carcará conta com uma assistente para coletar evidências capazes de absolver e provar o ponto de seus clientes. Para concluir seu objetivo, eles precisam questionar testemunhas, e contradizer seus opositores com as evidências coletadas.
Para dificultar um pouco a vida do jovem advogado Carcará, e dar um tom ainda maior de realidade para o game, no tribunal ele enfrentará donos de empresas que vão tentar manipular a corte, de forma a condenar seus clientes com mentiras.
Em sua trajetória Carcará conhece diversos perfis de advogados, o que torna o jogo ainda mais interessante. Ele está disponível nas plataformas Windows, Mac OS, Linux, Android, e iOS.
Uma excelente forma de se exercitar com questões de lógica, explorar as possibilidades de argumentação, e aprender mais sobre Direitos do Consumidor em um app totalmente gratuito.
6. Insuonline
O diabetes atinge 425 milhões de pessoas em todo o mundo. Só no Brasil são registradas 14 milhões de pessoas diabéticas. Por isso, a doença é considerada uma epidemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O tratamento, em muitos casos, envolve a aplicação de insulina, para controlar o índice glicêmico no sangue.
É comum, nas clínicas e postos de saúde, que médicos não especialistas — como clínicos gerais — acabam sendo responsáveis pelo acompanhamento desses pacientes. Mas e se houvesse uma forma de simular a interação com esse medicamento, aumentando a experiência de médicos, enfermeiros, e futuros profissionais?
O jogo Insuonline é uma forma de aprender e praticar os princípios do uso da medicação no tratamento de pessoas diabéticas. Desenvolvido por endocrinologistas e equipe técnica de programação, design e educação, o game é uma ferramenta de ensino em relação ao tratamento da diabetes mellitus.
O Insuonline pode ser incorporado na formação dos profissionais de saúde, o que garante maior engajamento e interação com o conteúdo, que é baseado nas diretrizes clínicas publicadas pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), American Diabetes Association (ADA) e European Association for Study of Diabetes (EASD), adaptadas à realidade da Atenção Primária à Saúde no Brasil.
Leia também: Veja 8 estratégias de metodologia ativa para você aplicar em sua IES
7. Kahoot
O Kahoot é uma plataforma online e gratuita para computadores Windows, macOS e Linux, além de celulares Android e iPhone (iOS), que oferece uma outra vertente de gamificação no ensino superior: os quizzes. Eles são excelentes formas de engajar os alunos de modo mais simples, e adaptável para conteúdos de diversos cursos.
Os conjuntos de perguntas a serem respondidas podem fazer parte do conteúdo desenvolvido pela comunidade que utiliza a plataforma. Mas também há quizzes específicos, criados por amigos, professores, líderes, etc. Ao responder as questões de forma correta, o jogador ganha pontos.
Na plataforma, o usuário pode encontrar questionários desenvolvidos por editoras, como Disney, National Geographic, Cambridge University Press, entre outras. Além disso, através da comunidade Academy, é possível criar uma rede mundial de colaboração na construção e compartilhamento de conteúdos.
O grande trunfo do Kahoot é a jogabilidade, já que qualquer usuário pode criar um quiz em minutos, e combinar perguntas com slides, enquetes, puzzles, e perguntas de um banco de questões. Além disso, é possível utilizar a plataforma nas videoconferências, para dinamizar as salas de aula síncronas.
É possível criar e compartilhar o conteúdo gerado no Kahoots com alunos pelo Microsoft Teams, além de criar competições entre equipes. Com a plataforma é possível introduzir novos tópicos, revisar conteúdos, alcançar alunos que não estão na escola, dar aulas interativas, reforçar o conhecimento, quebrar gelo, etc.
O Kahoot também permite o feedback, a partir de avaliações formativas. É possível usar análises de relatórios de jogos para avaliar o progresso do aprendizado da classe, além de coletar opiniões dos alunos.
8. Valentes ao mar
Vencedor do Serious Play Awards 2020, o game Valentes ao Mar é uma iniciativa brasileira. Criado pela Expansão Consultoria em Educação Corporativa, o jogo tem como objetivo oferecer uma experiência de aprendizado voltado para a inovação. Ele pode ser usado em empresas, ou até mesmo na formação profissional das IES.
É ideal para ser desenvolvido com equipes remotas e presenciais, tem característica de ser um game multiplayer, com desafios crescentes.A ideia é mostrar os comportamentos necessários para se sair bem em um cenário de transformação digital, em que o mundo muda constantemente e exponencialmente.
O jogo ainda pode incorporar, em sua apresentação para as equipes, recursos de realidade virtual, já que foi desenvolvido para estimular a imersão. Uma verdadeira viagem ao passado, para inspirar comportamentos de sucesso no futuro.
Jogos educativos para um aprendizado efetivo
Se tem uma coisa que conseguimos comprovar com essas 8 dicas de jogos educativos para o ensino superior é que não existe idade para aprender de forma lúdica. Da alfabetização infantil à educação permanente e continuada, sempre é possível incorporar novas metodologias de ensino-aprendizagem.
Ampliação e fixação dos conhecimentos, aumento do tempo de concentração, criação de vínculos, fortalecimento da comunicação, lógica, e trabalho em equipe, são apenas alguns dos benefícios da incorporação de jogos educativos nas rotinas das instituições de ensino superior.
Uma educação com mais significado diminui a evasão de alunos e melhora os resultados acadêmicos da IES. Há recursos para todos os gostos e bolsos, e ainda é possível estimular os próprios alunos na criação de soluções.
Se a vida já possui muitas adversidades, as instituições de ensino superior podem ser um verdadeiro refúgio, um momento de dedicação ao crescimento pessoal, e não uma fonte de aborrecimento e de uma educação tradicional, que não contempla as demandas e o perfil dos estudantes.
Muito além da simples reprodução de conteúdos, a gamificação oferece uma possibilidade de interação com o conhecimento, e até mesmo de cocriação. Os desafios a cada fase demonstram que todos podem traçar seu próprio caminho, em uma verdadeira escalada de crescimento.
Esperamos que tenha gostado deste texto sobre jogos educativos para ensino superior. Para continuar sua jornada em busca de conhecimento e melhoria contínua para sua IES, confira essas 12 dicas sobre como fazer aulas interativas no ensino superior.