Pare por um minuto e tente fazer esse exercício: você consegue mapear tudo que aconteceu nos últimos 7 dias? Aposto que não foi possível! Isso ocorre porque nosso “HD” é limitado, ou seja, o cérebro vai processar memórias de curto e longo prazo para otimizar o aprendizado e as recordações.
Agora tente imaginar o caso do ensino superior, em que os alunos têm centenas de aulas por ano, durante 4 ou 5 anos. A memorização pode ficar altamente prejudicada e, por isso, o caminho deve ser outro, o aprendizado deve fazer sentido e ser incorporado à vida do estudante.
A criação de um mapa mental auxilia na potencialização da produtividade nos estudos, no trabalho e até mesmo na vida pessoal. Eles são uma forma de organizar o pensamento, e criar estruturas para que as informações possam se conectar e fazer sentido, o que aumenta a possibilidade de captação do conteúdo.
Sobre a estrutura dos mapas mentais, geralmente eles são feitos em formato de diagrama, mas hoje em dia há várias formas de aplicar essa metodologia, como apps, vídeos, animações, etc.
Sua base consiste nas palavras-chave utilizadas para designar os pontos que serão abordados. Por isso, a capacidade de síntese é muito importante.
Confira como surgiu o mapa mental, as formas de fazer, a importância e aplicações no processo de ensino-aprendizagem.
Como surgiu o mapa mental?
A sistematização do que chamamos método de confecção de Mapas Mentais foi feita pelo psicólogo inglês Tony Buzan, autor do livro que leva o nome de sua teoria. Para ele, essa é uma ferramenta valiosa na captação de informações com o uso de imagens, cores, palavras-chave, entre outros elementos.
O surgimento dos mapas mentais faz parte da dificuldade do próprio criador da teoria, que, ainda na faculdade, sofreu com o grande contingente de materiais que tinha contato, todos os dias. Na busca por métodos que fossem eficazes para suas demandas, criou os mapas mentais.
Mas eles não foram criados do zero, já são embasados na obra de Da Vinci, que tinha uma forma peculiar de aprender, com o uso de imagens, códigos, etc. Dessa forma, ficava mais simples organizar seu modo de pensar sobre determinado assunto.
Além do renascentista, Tony Buzan se inspirou em pensadores da Grécia Antiga, que sabiam fazer conexões poderosas entre os conceitos e ideias da época, que foi de efervescência renascentista.
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Qual a importância do mapa mental no processo de ensino-aprendizagem?
O aluno do futuro está acostumado a vídeos de 15 segundos e postagens que atingem todo o mundo tão rápido quanto. Mas como ensinar para uma geração que está acostumada, e até tem certo gosto pela efemeridade das relações e dos conteúdos?
Uma coisa é certa, tal qual como os estudantes de 50 anos atrás, eles também precisam estudar e aprender. Nesse sentido, métodos que contemplem essa capacidade mais visual, desenvolvida com muitas horas nas redes sociais, podem ser até mesmo um benefício para alguns deles.
Os mapas mentais podem ser utilizados em diversas situações no processo de ensino-aprendizagem, e um deles é na sintetização de materiais. Com eles é possível delimitar quais são os aspectos principais de uma obra, desenvolvendo uma lógica de pensamento a partir deles.
Em apresentações os mapas mentais podem ajudar a sintetizar a fala, uma dificuldade para muitas pessoas. Para aqueles mais introspectivos, é uma ajuda a mais para não se perder no conteúdo, diante do nervosismo, sem deixar de lado a espontaneidade.
Independente da forma, os mapas mentais ajudam os alunos, e até mesmo professores e coordenadores, a compreender melhor os temas a que estão se dedicando. Estimulando o processo de memorização significativa e proporcionando uma gestão adequada daquelas informações, como um arquivo bem organizado.
Qual o objetivo e a importância do mapa mental?
Podemos entender como principal objetivo dos mapas mentais a adequação de determinada informação a um modo inteligível, mas extremamente personalizado, que contemple a forma que aquela pessoa consegue absorver conteúdos.
Os desafios nunca são iguais para pessoas diferentes, assim como as soluções também precisam ser desenvolvidas para cada um. Os mapas mentais fortalecem a autonomia do aluno, já que partem do princípio que o sujeito tem ferramentas que podem ser utilizadas para beneficiar seu processo de aprendizagem.
Um dos objetivos do mapa mental é criar conexões visuais que beneficiem a ordenação do pensamento, ou seja, que funcionam como um guia para a compreensão e replicação de determinado conteúdo. É uma forma de sistematizar informações de difícil memorização, como dados, fazendo com que o cérebro se lembre mais facilmente.
Alguns materiais didáticos e textos acadêmicos podem ser bastante confusos, e até mesmo desconexos. Logicamente, é preciso evitar esse tipo de material, mas muitas vezes, essa confusão parte de uma percepção individual e pontual de um aluno, e é preciso achar um meio termo.
Para não deixá-lo desamparado, os mapas mentais podem auxiliar na melhor assimilação do conteúdo. Isso leva esse aluno a um nível de aprendizado similar ao dos colegas, evitando a defasagem acadêmica, que pode ser um empecilho à continuidade dos estudos.
Onde criar um mapa mental?
Um aspecto muito interessante sobre os mapas mentais é que eles são extremamente versáteis. Um lápis e uma folha de papel já são suficientes para desenvolver essa ferramenta. Por outro lado, existem várias formas de aplicar a metodologia dos mapas mentais.
Para os mais antenados, há diversos sites e aplicativos que são amplamente utilizados. A escolha da forma de elaborar o mapa vai ao encontro do objetivo e dos elementos que deseja inserir.
Antes de definir se ele será feito a partir de uma animação, vídeo, ou até mesmo em uma folha de papel, é preciso saber um pouco mais sobre os objetivos e a plataforma que vai usar para replicá-lo ou visualizá-lo.
Se você deseja inserir elementos gráficos, como desenhos, e é um excelente desenhista, talvez seja até mesmo terapêutico realizar esse trabalho à mão. Do contrário, é possível usar apps comuns, como os do pacote Office, e até mesmo os apps e sites anteriormente citados.
Caso essa proposta mais digital tenha te interessado, não deixe de conferir as aplicações do MindMeister, Coggle, MindManager, Lucidchart e até mesmo o Canva, que é amplamente utilizado em vários tipos de designs. Existem versões gratuitas, pagas e para todos os sistemas operacionais, basta pesquisar.
Quais são os tipos de mapa mental?
Por sua amplitude, a ferramenta de mapa mental pode ser aplicada em diversas situações, seja na escola, no trabalho, ou na vida pessoal. Além de se dividirem em físicos e digitais, existem alguns modelos que são mais replicados, vamos conhecer alguns deles?
O mapa mental para brainstorming ajuda a organizar o pensamento. Além de ajudar no processo criativo, ele aumenta o número de ramificações de cada termo ou ícone. Por isso, permite uma maior complexidade das ideias e a finalização mais simplificada de um processo de decisão criativa.
Já o mapa mental para anotações vem para substituir as notas que normalmente fazemos em reuniões ou aulas. Com ele, é possível transcrever para o papel, computador ou celular, de uma forma muito individual, suas percepções sobre o assunto, a partir de palavras-chave e imagens que se tornam gatilhos para lembrar da apresentação.
Sabe aquele conteúdo que é meio complicado de guardar na cabeça? Isso acontece por conta da curva de esquecimento. Pensando nisso, é possível utilizar um mapa mental para memorização.
Diferente do que muitos pensam, a memorização é uma forma de aprendizado muito eficaz. Mas para que funcione, o aluno precisa entender sobre o assunto, e não só repeti-lo. Nessa modalidade de mapa mental, o foco são dados, datas, vocabulários e informações importantes de lembrar na integralidade.
Para quem tem a sensação de ler e não entender o conteúdo, é possível utilizar um mapa mental para compreensão de leitura. Com ele o leitor retoma o conteúdo lido a partir de palavras-chave e imagens, fazendo com que aquela leitura nunca seja perdida. Mas para isso, é preciso selecionar o que entra e o que sai dos mapas mentais.
Que tal fazer o clássico resumo da matéria em formato de mapa mental? O mapa mental para preparação para provas pode reunir notas, informações sobre obras, links, e tudo mais que você considere relevante consultar antes de uma avaliação importante.
Quais as características do mapa mental?
Apesar de ter um formato livre para ser experimentado, os mapas mentais possuem algumas características. São justamente esses aspectos, próprios da ferramenta, que formam seu conceito e possibilitam seu sucesso.
Como o mapa mental pretende ajudar com a organização, otimização e memorização de algum assunto específico, assim, é fundamental que ele seja elaborado através de objetivos. Pois é isso que garante que os resultados sejam alcançados.
Para entender melhor o formato adequado do mapa mental, veja agora 4 de suas características centrais:
1. Ter um tema
2. Ser conciso
3. Respeitar uma hierarquia
4. Não possuir itens soltos
1. Ter um tema
Antes de mais nada, é preciso reconhecer que cada mapa mental tem um tema, dentro do qual surgirão diversas ramificações. Para dominar um assunto por completo, é fundamental que seu mapa conte apenas com as informações relativas a ele.
Além de deixar tudo mais organizado, não faz sentido inserir um assunto dentro de outro com o qual não possua conexão. Caso seja preciso utilizar a ferramenta para temas diversos, crie quantos mapas mentais forem necessários para suprir suas demandas.
2. Ser conciso
É fundamental lembrar que o mapa mental é uma espécie de método para organizar pontos principais sobre algo específico, por isso, ele precisa ser conciso. A ideia da ferramenta é trazer os pontos que precisam ser recordados para formar o entendimento sobre o assunto. Sendo assim, ela não comporta informações exageradas.
Além de trazer as informações principais, o ideal é que elas venham em palavras-chave. Apesar das frases trazerem dados mais completos, elas fogem da proposta dos mapas, que devem ser simples.
Lembre-se, o exagero na quantidade de itens também pode atrapalhar na confecção dos mapas, afinal, seu espaço é limitado. Portanto, se o objetivo é recordar os pontos principais de um tema, é necessário antes delimitar bem quais são eles.
3. Respeitar uma hierarquia
Além de respeitar uma lógica na criação do mapa e inserção de cada tópico, é preciso que as informações sejam organizadas de forma hierárquica. A ideia é que dentro de um item venham outros que dizem respeito a ele, e assim por diante.
Não basta que tudo o que é inserido no mapa mental tenha relação com o seu tema, é preciso fazer com que as informações fiquem organizadas em níveis.
Se a ideia é trabalhar com cidades do país, por exemplo, Belo Horizonte e Montes Claros virão após Minas Gerais, que por sua vez, junto com o estado do Rio de Janeiro, estarão ligados ao tema central Brasil.
4. Não possuir itens soltos
Por fim, ainda complementando o fato do mapa mental possuir um tema e seguir uma hierarquia de apresentação das informações, não se deve deixar nenhum tópico solto.
Se um novo item faz parte do assunto que está sendo retratado, ele com certeza poderá ser ligado a uma outra palavra-chave.
A ideia de um mapa mental é que uma informação traga outra, mantendo uma relação lógica entre elas. Um item solto no papel é como se fosse um conceito que fugisse do tema, que não possui uma ligação lógica com nenhum outro tópico indicado.
Como usar mapas mentais na sua IES?
Apesar de, no contexto do ensino superior, pensarmos nos mapas mentais como instrumentos de estudo para os alunos, eles podem ser utilizados por muitas outras pessoas. Qualquer um que pretende organizar suas ideias pode fazer uso desta ferramenta, independente de qual será seu objetivo.
Nas instituições de educação superior (IES), eles podem ser criados por professores, por outros colaboradores e até mesmo pelos gestores. Agora, iremos apontar como os mapas mentais podem ser usados por coordenadores de cursos, diretores de campus ou reitores. Veja a seguir:
1. Geração de ideias
2. Gerenciamento do tempo
3. Criação de projetos
4. Formação de equipes
5. Organização da fala
1. Geração de ideias
Seja individualmente ou em grupo, com os mapas mentais fica bem mais fácil acompanhar as ideias propostas e a evolução das discussões.
Quando realizado junto com uma equipe, o mapa mental se torna uma espécie de brainstorm, mas com uma organização lógica e hierárquica para garantir que a ideia seja elaborada de forma coerente.
Esses mapas para gerar ideias podem ser implementados em diversas áreas, bastando que a IES se proponha a fazê-lo. Sendo assim, é possível utilizá-lo por exemplo, nas estratégias de captação de alunos, assim como no processo de preparação para a avaliação do MEC.
2. Gestão do tempo
Em qualquer atividade, quanto mais organização se coloca nela, maior será sua otimização. Ao apostar em mapas mentais, a IES consegue determinar aquilo que precisa fazer de forma que o tempo seja economizado.
Ao elaborar cada subtópico, é possível determinar uma duração para ele. Deste modo, um tópico geral terá a soma do tempo das atividades que o compõem, dando ao gestor o poder de saber o que consumirá mais de seu dia.
3. Criação de projetos
Quando uma IES resolve realizar um evento grandioso, a organização é certamente a chave para que ele dê certo. Com um mapa mental, é possível dissecar todos os detalhes de um projeto, indo do seu tema até quem irá realizar cada mínima atividade, passando por cada subtarefa.
Se pensarmos em um congresso, por exemplo, cada dia de evento pode ser um novo tópico no mapa mental, que por sua vez está ligado às tarefas que serão realizadas. Se o projeto for muito grande, é interessante apostar em cores e símbolos para auxiliar na divisão e no entendimento do que está sendo proposto.
4. Formação de equipes
Quando estamos diante de tarefas que são maiores, que envolvem muitas pessoas, organizá-las para extrair o máximo de suas capacidades é fundamental. Felizmente, os mapas mentais também podem ajudar nisso!
Se a sua ideia é estabelecer grupos de trabalhos, divida os colaboradores em atividades específicas, criando uma relação hierárquica entre eles. Conhecendo bem sua equipe, fica fácil determinar as áreas que precisarão de mais pessoas e quem será melhor em cada função.
5. Organização da fala
Seja em uma palestra, em uma reunião, ou em outro momento em que é necessário abordar diversos assuntos, ter uma fala organizada é a melhor forma de ter sucesso.
Com tudo anotado de forma prática, fica mais fácil recordar cada elemento que deve ser dito e desenvolver uma sequência de raciocínio mais fácil de ser compreendida.
O nível de detalhamento do mapa mental faz com que ele seja ideal para se preparar para uma reunião. Seja qual for o tema, tudo o que for essencial deve estar apontado para ser relembrado na fala.
Como fazer um mapa mental em 7 passos
Aposto que você já percebeu as grandes vantagens de aplicação dos mapas mentais no ensino superior, seja na melhoria do desempenho dos alunos, ou na possibilidade dos coordenadores e professores tomarem notas, resumir obras, etc.
A criação de mapas mentais não é uma tarefa difícil. Ele precisa ser inteligível para quem consulta, mas existem técnicas que facilitam sua idealização, criação e leitura posterior. Algumas pessoas ainda disponibilizam mapas para terceiros, por isso, precisam ser extremamente claros.
Você pode implementar essa ferramenta na sua instituição de educação superior (IES) por meio da capacitação da a equipe de profissionais e dos discentes. Selecionamos 7 passos que podem te auxiliar nesta tarefa. Confira e se inspire!
1. Defina o ponto de partida
Para iniciar a confecção de seu mapa mental é interessante definir um objetivo. Assim, será mais fácil alcançar as metas da aplicação dessa ferramenta. Além disso, será possível buscar referências de mapas parecidos, o que pode aumentar a chance de sucesso nas próximas etapas de elaboração.
Também será necessário definir o tema. Se o objetivo é estudar para uma prova, o tema será o conteúdo a ser estudado, e ele precisa ocupar o centro do mapa, para que a partir dele surjam as ramificações.
Elas darão corpo ao conteúdo e irão conter as imagens, elementos e palavras chave que irão se ancorar às informações. Com isso, é possível partir para os próximos passos da confecção do seu mapa mental.
2. Crie as ramificações
A partir da definição do tema central, serão criadas as ramificações das informações. Elas precisam estar conectadas ao tema, ampliando-o. Com elas, é possível definir os elementos secundários do mapa, e para facilitar esse processo, é possível criar diferentes tipos de ramificações para diferentes assuntos.
Assim como em uma árvore, as ramificações irão derivar do tema central, que é o tronco, complementando-o e oferecendo perspectivas sobre aquele tema. É preciso pensar em tudo o que é necessário falar quando estamos tratando daquele assunto.
Aproveite este momento para fazer um levantamento dos dados secundários, porque eles poderão ser elementos importantes em novas ramificações, derivadas destas.
3. Selecione os elementos
Devo usar palavras? Pequenas frases? Siglas? Imagens? Este é o momento de tomar essa decisão. A seleção de elementos deve retomar o objetivo principal do conteúdo e seu tema. Se estou estudando para uma prova, por exemplo, as informações que preciso estarão bem representadas em uma ilustração? É preciso deixar alguma data ou nome?
Uma dica é sintetizar. Evite o excesso de informações, como textos e frases longas. Leia o material, entenda do que se trata e escolha uma forma de representá-lo no seu mapa mental. A escolha dos elementos auxilia na retomada do conteúdo pelo cérebro, que irá ancorar informações diversas a uma palavra ou imagem, por exemplo.
4. Crie tópicos e subtópicos
Se engana quem pensa que os mapas mentais possuem apenas um tema central e uma “camada” de ramificação, eles vão muito além! Quanto mais complexo e detalhado for seu assunto, mais conexões deverão ser criadas.
É possível finalizar um mapa com dados secundários, mas chegar em informações quaternárias ou quinárias também pode ocorrer. O importante é balancear a necessidade de inserir os elementos essenciais do tema sem deixar o mapa excessivamente extenso, respeitando sua organização e síntese.
5. Utilize um sistema de cores
As cores podem ser grandes aliadas no desenvolvimento de um mapa mental. Isso porque elas podem remeter a um tipo específico de ramificação, que se relaciona de forma particular com o tema central. Utilize cores distintas para ajudar sua mente a relacionar melhor as informações.
Isso ajuda o cérebro a identificar mais rapidamente, e guardar mais facilmente, os elementos e palavras-chave referentes a cada ramificação do seu mapa mental. Essas associações fazem parte da capacidade do cérebro de “organizar o caos”.
Nossa mente adora esse tipo de ordenação, além de gerar satisfação, permite que possamos criar categorias fixas, que inclusive podem ser compartilhadas entre mapas distintos.
6. Enumere os itens
Além de servir para organizar e memorizar itens importantes referentes a um tema em comum, em alguns mapas, é preciso ordenar esses elementos. Dependendo da sua tarefa, cada divisão terá um momento certo para ser vista.
Nesses casos, o ideal é enumerar as palavras-chave. Assim fica ainda mais fácil saber para onde seu raciocínio deve ir após ver uma informação anterior.
Essa ordenação de itens também pode ser feita com cores, símbolos e imagens, entretanto, a numeração é sempre mais simples. Pois essa será a maneira mais fácil de deixá-lo compreensível, principalmente se o seu mapa for consultado por outras pessoas.
7. Avalie e repita
Por último, mas não menos importante, é preciso observar o mapa mental e notar se aquele conteúdo faz sentido sem que você tenha acesso ao conteúdo base. Sempre volte ao tema e objetivo e, caso sinta necessidade, promova as edições que acredita serem importantes.
Faça um teste de memorização, tentando fazer com que sua mente relembre os conceitos do mapa mental sem consultá-lo. Para que você possa “ajudar” seu cérebro deixe o mapa mental em lugar que seja de fácil acesso.
Como fazer mapa mental gratuito online?
O mapa mental é uma ferramenta muito simples de ser feita, podendo ser criado em quase todos os formatos. Além da tradicional folha branca, tem ganhado espaço aqueles realizados online, seja no computador ou no celular.
Para fazer um mapa mental gratuito e online não tem muito segredo; ele segue as mesmas regras do que é feito manualmente. As diferenças estão nas plataformas que você pode utilizar, cada uma contando com modelos e recursos específicos. Conheça algumas delas:
MindMeister
Uma das plataformas de mapas mentais mais utilizadas, o MindMeister conta com as seguintes características:
- pode ser compartilhado com outras pessoas por link ou e-mail;
- o plano gratuito possibilita criar 3 mapas;
- tem uma interface simples;
- é possível inserir arquivos do computador e vídeos online;
- fica salvo na nuvem.
GoConqr
O GoConqr vai além dos mapas mentais, sendo uma plataforma voltada para a aprendizagem social, contando com outras ferramentas. São algumas características:
- possui todas as utilidades no plano gratuito, mas com limitação de 50 MB;
- os mapas mentais podem ser baixados em formato PNG;
- após inserir os itens você receberá sugestões do que pode ser feito;
- aceita mídias dentro dos mapas.
Canva
Conhecido como editor de imagem, o Canva também tem a possibilidade de criar mapas mentais. Confira alguns aspectos:
- oferece templates prontos para servir de base, que são totalmente editáveis;
- possui estilos mais modernos;
- os mapas podem ser baixados em PDF, JPEG ou PNG;
- podem ser incorporados em sites e apresentações.
Word
Apesar de não ser feito especialmente para isso, também é possível criar mapas mentais no Word. Pois, mesmo com as limitações, essa pode ser uma boa saída para quem tem acesso ao programa e não conhece outras alternativas.
Para criar no Word é simples, basta inserir as formas e ligá-las com as linhas. Desse modo, o conteúdo pode ser digitado dentro de cada balão.
Por que incentivar os alunos a fazer mapas mentais?
Certamente, antes mesmo de começar esse texto, você já sabia que o maior uso dos mapas mentais se dá por estudantes que precisam fixar um grande volume de conhecimentos.
Como vimos, eles podem ser aplicados nas mais diversas atividades, mas sua criação na graduação ainda é um destaque, até mesmo por ter surgido com essa finalidade.
Usando mapas mentais o desempenho dos alunos aumenta em diversos aspectos. Com essa ferramenta simples de elaborar e entender, o corpo discente pode maximizar seu sucesso na graduação.
Além de um desempenho maior nas aulas e em provas como OAB e Enade, o uso dessa ferramenta pode trazer diversos benefícios aos estudantes e, consequentemente, à sua IES. Veja agora cinco motivos para incentivar os alunos a criar mapas mentais:
1. Auxilia a fixação dos conhecimentos
2. Deixa o estudante organizado
4. Otimiza o tempo
5. Engaja o aluno
6. Estimula a criatividade
1. Auxilia a fixação dos conhecimentos
O primeiro benefício que pensamos ao falar de mapas mentais é a memorização do conteúdo. Ao ter o conteúdo apresentado de forma resumida e unificada, fica mais fácil para o aluno absorver os pontos principais da matéria estudada.
O interessante nos mapas mentais é que eles servem para reter de fato o conhecimento, e não apenas decorar o conteúdo que será cobrado na prova.
Essa metodologia faz com que o estudante relembre o conteúdo através de palavras-chave, sem precisar focar em uma memorização instantânea.
2. Deixa o estudante organizado
Além de trabalhar com memorização dos conteúdos, a outra faceta dos mapas mentais age justamente na organização de um assunto. Sendo assim, para que essa ferramenta possa ser aplicada com sucesso, sua estrutura precisa ser bem feita.
Depois de estudar com um mapa bem organizado, o aluno certamente verá os resultados positivos. Deste modo, é instintivo que ele dê mais importância para a organização em toda a sua graduação, e também em sua vida pessoal.
4. Otimiza o tempo
Certamente essa é uma grande vantagem advinda da organização. Através dos mapas mentais o aluno consegue aproveitar melhor seu tempo de estudo.
Como os assuntos a serem relembrados estão dispostos de forma ordenada e de fácil entendimento, o estudante consegue ir direto naquilo que precisa.
Portanto, um mapa bem construído reduz a necessidade do aluno se aventurar por outros materiais, pois possibilita acesso a tudo o que ele precisa consultar de forma rápida e assertiva.
5. Engaja o aluno
Como é um recurso criado pelo próprio aluno, o mapa mental possui a capacidade de fazer com que ele se interesse mais pela disciplina que está sendo vista.
No entanto, é preciso lembrar que, para criar um mapa de qualidade, o estudante precisará focar nas aulas, afinal, só tendo um bom aprendizado é que ele saberá o que deve ser destacado.
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6. Estimula a criatividade
Para criar um mapa mental, o estudante também precisará desenvolver um pouco de sua criatividade. Quanto mais cores, formas, símbolos e ilustrações forem implementados, maior será o nível de detalhamento do tema.
O mapa mental pode ser o primeiro passo para expandir a criatividade do estudante! Dessa forma, com o passar do tempo ele poderá investir em ferramentas cada vez mais elaboradas.
Agora que você já conhece o mapa mental, que tal aplicar em suas tarefas na IES e na formação do corpo docente e discente? Confira agora o passo a passo da elaboração de conteúdos EaD.